Edição 157 – 25/8/2022

Em reunião com Ministério da Economia, Fonasefe critica ausência de negociações


O diretor de Relações Externas do SINAL, Francisco Tancredi, ao lado de outras lideranças do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), se reuniu com representantes do Ministério da Economia na última terça-feira, 23 de agosto. O encontro teve como foco a pauta reivindicatória unificada do funcionalismo.

À mesa, a delegação do Fonasefe reforçou ao diretor do Departamento de Relações do Trabalho no Serviço Público, Cleber Izzo, a insatisfação diante da ausência de diálogos ao longo dos últimos anos. Segundo as lideranças do Fórum, o fato de, muitas vezes, serem informadas pela imprensa, e não pelo próprio governo, sobre questões de seu interesse, ilustra o desrespeito do Executivo à classe.

Izzo e o coordenador Geral de Negociação Sindical no Serviço Público, José Borges, se limitaram a dizer que o debate sobre o valor a ser consolidado no orçamento de 2023 para um reajuste salarial estava em discussão, e que não poderiam adiantar mais nada. Outro ponto negativo explicitado pelo Fórum foi a falta de qualquer proposta concreta a poucos dias do encerramento do prazo para entrega, pelo governo, do projeto de lei referente ao orçamento do próximo ano ao Congresso Nacional.

Em sua intervenção, Francisco Tancredi observou que foi a omissão do governo o fator que ensejou os diversos levantes dentro do serviço público em 2022, como a mobilização histórica do corpo funcional do BC. Ainda segundo ele, o atendimento aos pleitos dos servidores da Autarquia, como a reposição de quadros, garantiria, dentre outros benefícios, mais, e ainda melhores, entregas para a sociedade. “Quando o governo toma a decisão de não contratar novos servidores, ele não prejudica apenas as instituições, mas a sociedade como um todo”, argumentou.

Diante do quadro, as entidades do Fonasefe intensificarão as manifestações unificadas nos próximos dias, bem como os contatos com os parlamentares, de modo a garantir recursos necessários para atendimento à pauta do funcionalismo.

Ao fim do encontro com o conjunto das representações, o diretor de Relações Externas do Sindicato cobrou, em particular, dos interlocutores do Ministério da Economia as definições necessárias acerca das minutas de Medida Provisória tratando da pauta não salarial dos servidores do Banco Central do Brasil e da Retribuição por Produtividade Institucional (RPBC), temas em trâmite no âmbito da Pasta.

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