O primeiro passo: 7,8% para as remunerações e de 43,6% para o auxílio-alimentação a partir de março. Vamos negociar um índice maior, sempre!

Após a reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente realizada ontem com o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), recebemos a primeira proposta de reajuste salarial.

No encontro com o secretário de Gestão de Pessoas (SGP), Sérgio Mendonça, informou que o governo pretende usar toda a disponibilidade orçamentária, os R$ 11,2 bilhões, para conceder o reajuste, mas quer tirar desse valor também o aumento do auxílio-alimentação – fato que as entidades informaram não concordar.

Além disso, o vice-presidente do Fonacate e presidente do Sinal, Fábio Faiad, apresentou a pauta não salarial, como a revogação das medidas antissindicais praticadas pelos governos Temer e Bolsonaro, a publicação imediata dos acordos não salariais fechados em 2015, e a revogação do Decreto 10.620/2021, que transfere as atividades de concessão e manutenção de aposentadorias e pensões dos servidores públicos ao INSS.

Os reajustes aprovados pela Câmara dos Deputados, em dezembro do ano passado, para os outros Poderes que concedeu aumento de 6% em fevereiro de 2023, 6% em fevereiro de 2024 e 6,13% em fevereiro de 2025, são desproporcionais a nossa defasagem salarial, de acordo com o Corrosômetro em novembro de 2022 é de 40%.

Veja aqui:

Desde o primeiro momento, sabíamos que não seria fácil, mas o SINAL sequer cogitou negociar nos mesmos parâmetros que os outros Poderes. Afinal, 2022 foi um ano de muitas lutas, inclusive, com uma greve histórica, foram 83 dias em 57 anos de Banco Central.

Portanto, reafirmamos o nosso compromisso de negociar um reajuste que demonstre o valor de nosso trabalho.

O SINAL está avaliando o percentil sugerido e negociará para conseguir um reajuste melhor e buscará a publicação da MP1 que versa sobre a reestruturação da carreira de Especialista, bem como tratativas para a implementação da Retribuição por Produtividade Institucional (RPBC), contida na MP2.

O SINAL não para, nem mesmo no feriado, e estamos à disposição do Governo Federal para negociar.

Avante, Colegas!

Desejamos um excelente feriado a todos. Bom Carnaval!

Vicente Fialkoski
Presidente do Conselho Regional
Seção Regional Brasília

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