Há muitos colegas cometendo um equívoco de leitura política quanto ao “Sim” e ao “Não” de nossa Categoria em relação à PEC 65.

Esses colegas entendem que o “Sim” é o caminho para a “melhora” da PEC, enquanto que o “Não” determina o fim de nossa participação no processo.

Na realidade, de uma parte, o “Sim” irá significar a chancela da Categoria à fala de RCN de que estamos “comprados” a respeito da PEC.

E isso, muito ao contrário de nos colocar como “players” de peso na negociação, irá indicar que somos “favas contadas” no processo.

De outra parte, o “Não”, muito diversamente de nos afastar da luta por uma PEC que efetivamente atenda aos nossos interesses, amplia sensivelmente nosso cacife.

Ao dizermos “Não” à PEC que aí está – e quanto mais expressivo, em termos percentuais, tal “Não”, melhor para nós -, mais condição políticas teremos para exercer pressão sobre a Diretoria do Banco e sobre os parlamentares, por exemplo.

E esse “Não” deve ser dado pela Categoria com toda a urgência, pois, enquanto ele não vier, estaremos sem força política para participar eficazmente do jogo.