Edição 275 - de 14.05.2024

O DESMONTE DO PASBC, MAIS UM DEGRAU: O CASO DASA

O descredenciamento de um grupo empresarial que possui a maior rede de laboratórios e a segunda maior rede de hospitais do Brasil foi um baque para os Beneficiários do PASBC.
Segundo informação prestada por Sergio Augusto Caracas, Chefe Adjunto do DEPES, responsável pela Gerência de Atenção Integrada à Saúde, “Há meses o Grupo Dasa, principalmente hospitais, tem DEIXADO de atender as exigências legais. Não se tratam de documentos novos que passamos a exigir (burocracia desnecessária), mas tão simplesmente a apresentação de conjunto de documentos que eles sempre apresentaram antes”.
No mercado de saúde, é sabido que a DASA – que encerrou o ano passado com um prejuízo de R$1,1 bilhão, quase três vezes mais do registrado em 2022 – tentou acelerar sua expansão em hospitais, mas que faltou conhecimento para integrar todos os sistemas das companhias adquiridas, uma etapa crítica nos processos de aquisição.
Isso, aliado ao fato de que implementou uma profunda reestruturação que prevê foco em hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica que geram retorno.
Ocorre que nem as explicações do PASBC e nem as dificuldades empresariais da DASA servem de desculpa para a situação a que estamos sendo submetidos.

O Rio de Janeiro é a Regional mais prejudicada, pois possui a maior participação de servidoras (es) aposentadas (os) e pensionistas.

No Rio isso significou a perda do Hospital São Lucas e de redes de laboratórios como Sérgio Franco, Lâmina e Bronstein, alguns dos de maior capilaridade.

Apontar problemas com o referido grupo não tira a obrigação de apresentar soluções, ainda mais que, como sugere a resposta do PASBC, o assunto se arrasta por meses.
O único problema do PASBC é com o Grupo DASA?
Claro que não, basta perceber o números de profissionais que pediram descredenciamento neste período e as dificuldades dos Beneficiários para obter seus reembolsos.
Todo o processo de centralização de auditoria e emissão de reembolsos em Brasília teve repercussões sérias na qualidade de atendimento do PASBC, não só para Beneficiários como também para Credenciados.
Não é segredo para ninguém que as dificuldades para se obter reembolsos e conseguir realizar consultas e exames pioraram, e muito.
Então perguntamos, a economia obtida com a concentração dos serviços, mesmo à custa da qualidade de atendimento, é a real prioridade do DEPES?
O plano piloto de transferência para a Cassi que já abrange Belém e recentemente Salvador é o verdadeiro “plano de negócios” do DEPES?
Se é esse o fato, não há desculpas possíveis, trata-se de de uma ação deliberada de inviabilizar o nosso Programa de Saúde para vender a sua solução mágica: acabar com o PASBC, transferindo os Beneficiários para outra empresa.
Não encontramos apoio na Administração do Banco.
Queremos solução já!
Mas não a do Banco!
E sim uma que agregue soluções decentes para melhorar e diversificar o atendimento dos Beneficiários.
Não queremos ser expulsos do nosso próprio Programa de Saúde!


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