Edição 91 - 29/10/2007

Mudam as peças. Continua o problema.

O funcionalismo do BACEN foi surpreendido na 6a.f passada, por um comunicado do Presidente Meirelles informando a substituição de 3 diretores, dentre eles, o responsável pela DIRAD, Antônio Gustavo Matos do Vale, que cedeu o lugar a Anthero Moraes Meirelles, que ingressou no BC em 1994 e, hoje, é gerente da administração regional do BC em Belo Horizonte.

No anúncio, foi esclarecido que, apesar das mudanças, não ocorrerão reorientações na filosofia do COPOM, tranqüilizando assim o mercado financeiro.

Mas, com relação à situação aflitiva por que passa o quadro de funcionários do BACEN, referente a devolução dos dias em greve descontados, da assinatura do acordo conquistado, e do provável desnivelamento dos níveis salariais frente à órgãos como Receita Federal e Ciclo de Gestão, nem uma só palavra.

Esta é a triste realidade da direção do BACEN. Prestar contas a quem deve obrigação.

Quanto a nós, simples funcionários que tem elevado o BACEN a uma posição de destaque no "mar de tranqüilidade" em que navega esse mesmo mercado financeiro, nenhuma atenção, nenhum reconhecimento, apenas silêncio e desprezo.

Quanto ao novo Diretor de Administração, que está chegando num momento de extrema gravidade, fruto do descompromisso de seu antecessor, esperamos que não se iluda com "salamaleques e tapinhas nas costas", e que saiba que o principal problema a resolver é desarmar essa bomba relógio, prestes a explodir, que pode, dentre outras conseqüências, transformar o "mar de tranqüilidade", num oceano revolto.

Compromisso é para ser cumprido
Acordo tem que ser respeitado

Assembléia amanhã, 3a. f. – 30.10 – 14h30m

Conselho Regional do SINAL – RJ

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