Edição 0 - 13/04/2008

CN do SINAL indica suspensão da greve


O Conselho Nacional do SINAL reuniu-se em Brasília, nos dias 11 e 12 de abril/08 (sexta-feira e sábado últimos), para tratar de assuntos de interesse da categoria, em especial quanto à Campanha Salarial em curso e à greve marcada para se iniciar na próxima terça-feira, 15 de abril/08.

 

Considerando que a decisão pela greve se deu a partir de um elenco de possibilidades que não se confirmaram até o presente momento, o CN fez uma reavaliação desse cenário, levando em conta os seguintes aspectos:

 

·         a evolução das atividades no Congresso Nacional junto a parlamentares da nossa base de apoio;

 

·         os informes sobre as negociações do governo com as outras categorias, em especial com as do Fisco;

 

·         o acompanhamento das repercussões políticas, jurídicas e institucionais das greves em curso para os movimentos reivindicatórios das respectivas carreiras (Fisco, Advocacia e Ciclo de Gestão);

 

·         os relatos quanto às tratativas entre o Banco e o MPOG/SRH.

 

Ante os debates havidos, o CN concluiu que houve mudanças substantivas no cenário atual, em comparação com o que levou à deflagração da greve.

 

Decidiu, portanto, convocar uma Assembléia Geral Nacional (AGN) (clique aqui para ler o Edital) para deliberar a proposta de suspensão da greve prevista para o dia 15 próximo: trata-se de "suspensão" da greve, neste momento e não de "cancelamento".

 

Nesta etapa crucial desta insana campanha salarial de 2005, que insiste em não acabar, o CN propõe que a categoria continue mobilizada, e mesmo aumente essa  mobilização, comparecendo aos atos propostos pelas direções regionais, e participando de assembléias e manifestações, demonstrando a sua insatisfação com a realidade.

 

Entende o SINAL que a greve é o recurso extremo, de significado ímpar e indiscutível, de fundamental importância para a luta sindical.

 

Entretanto, o momento exige de nossa categoria demonstração de maturidade e de consciência política: avançando na luta, com coesão e coerência, para conquistar o cumprimento do acordo, a equiparação com a RFB e a implementação do subsídio.

 

Não queremos mais, nem aceitamos menos!

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