Dias de GREVE: último dia de setembro
Quero meu dinheiro de volta!
No Apito nr.94 de 13/set, noticiamos a reunião com o Diretor Gustavo e sua expectativa na solução para os dias de greve até o final deste mês.
Embora saibamos das iniciativas do Diretor, o mês chega ao fim e nada de solução!
Por não acreditar em vitória fácil, o Conselho Nacional do SINAL decidiu fazer uma nova e incisiva investida no Congresso para reagrupar a base parlamentar suprapartidária de apoio para o enfrentamento definitivo da questão junto ao Ministério do Planejamento.
Nesse sentido, vários conselheiros do SINAL estarão no Congresso entre os dias 02 e 04 de outubro, visitando os parlamentares que já foram contatados nas diversas regionais, como informado no Apito nr103, de 26/set.
A direção do SINAL teve vários contatos e conversas informais durante esta semana no sentido de arrancar a solução que nos interessa: A DEVOLUÇÃO DOS DIAS DE GREVE que, indevidamente, nos foram descontados.
Falar dos casos da FASUBRA, servidores da Cultura e do IBAMA é chover no molhado.
Agora acompanhamos a luta dos Fiscais Agropecuários, através da ANFFA (Associação Nacional dos Fiscais Agropecuários), no sentido de compensar os 50 dias de greve, sem qualquer desconto. Segundo o presidente da ANFFA, o Ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, está do lado deles e a Comissão da Agricultura da Câmara dos Deputados acompanha as negociações.
Nos casos de sucesso nas negociações dos dias de greves encontramos, sempre, um ponto comum: o efetivo envolvimento do principal gestor, ou seja, é imperiosa a participação ostensiva do Presidente Meirelles.
Temos certeza de que a atual administração não pretende ser lembrada como aquela em que os servidores do Banco Central tenham sido vilipendiados, colocados no pelourinho do governo do PT. Somos uma categoria autônoma, pois a missão do Bacen exige isenção técnica, conhecimentos específicos e pronta capacidade de intervenção nos momentos cruciais, seja da política monetária, seja do Sistema Financeiro.
Pela importância de nosso trabalho é que EXIGIMOS um tratamento digno.
O momento se apresenta oportuno para uma decisiva participação do Sr. Presidente, pois o STJ decidiu que o "fato de o Congresso Nacional não estabelecer regras para a greve no serviço público não retira dos servidores o direito à paralisação. Com esse entendimento, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, determinou que a Justiça devolva para parte dos funcionários do Judiciário paulista o dinheiro que foi descontado de seus pagamentos, por 58 dias em que eles ficaram parados em 2004". (clique aqui e lei na íntegra)
Além disso, a base parlamentar está receptiva, várias categorias já conseguiram a compensação dos dias de greve, o governo sofre derrotas no congresso.
A hora é agora!
DEVOLUÇÃO JÁ!