Edição 86 - 22/08/2007

ISONOMIA!

 

É o mínimo que o funcionalismo do Bacen deseja e espera!

 

No Apito de ontem – nº85  –  reproduzimos notícia sobre a liberação de folha suplementar para os servidores do Ministério da Cultura e do IBAMA para "atender ao acordo firmado pelo governo federal com as categorias", que prevê, entre outros pontos, "o pagamento dos dias parados".

 

A vitória dessas categorias é conseqüência da árdua luta que travaram, mas, sobretudo, do COMPROMETIMENTO dos Ministros Gilberto Gil e Marina Silva, que se empenharam na busca de uma efetiva solução.

 

No Bacen, o que vemos? Subalternidade, procrastinação, falta de compromisso.

 

A categoria, acreditando no acordo firmado, voltou ao trabalho – após longos 43 dias de greve – e, como resultado, recebeu uma ofensiva proposta do Ministério do Planejamento – MP para desconto dos dias de greve.

 

Diante disso, o que faz o Ministro Presidente da Instituição, Sr. Meirelles? O que diz? Nada.  Outra coisa também não se pode dizer do Diretor de Administração, Sr. Gustavo do Valle, servidor desta Casa. O resultado é que se vive em um clima organizacional dos piores da história do BC.

 

Urge construirmos uma solução para esse impasse! Todos os servidores são iguais perante a Lei. O tratamento isonômico é uma garantia constitucional. A discriminação a que ora estamos submetidos é uma demonstração de má vontade política ou, no mínimo, de desprezo pela categoria responsável pelo maior sucesso do Governo: a Política Monetária.

 

Sr. Presidente Meirelles, Sr. Diretor Gustavo, o funcionalismo do Banco Central, ávido por satisfações, EXIGE vossa decidida intervenção para a devolução dos dias de greve já descontados e para a edição da Medida Provisória prevista no acordo firmado!

 

Estamos agendando reunião com o MPOG para dar ciência da manifestação da categoria quanto à proposta do governo e exigir de imediato a devolução dos dias descontados.

 

Devolução imediata é o que queremos: isto é isonomia!

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