De sul a norte, BC aprova proposta!
Com a presença de aproximadamente 1.600 servidores das dez regionais do BC na AGN de hoje, a proposta do governo apresentada pelos sindicatos teve apenas dezessete abstenções e 43 votos contra, manifestações que somam, também aproximadamente, 3,78% dos votantes.
O SINAL considera que essa aprovação maciça seja, sim, uma vitória do funcionalismo, ainda que, a partir dela, e mais à frente, novas conquistas tenham que ser buscadas.
Embora situações pontuais (poucas) tenham ficado aquém da média de ganho do funcionalismo, não houve prejuízos nominais relevantes que não possam, mais adiante, ser corrigidos. Senão, vejamos:
a) conseguimos resgatar parte considerável do grande "buraco" que se vinha criando, insidiosamente, entre o BC e as categorias congêneres;
b) o subsídio, como nova forma de remuneração, vem equalizar o quadro funcional nos mesmos padrões;
c) os aposentados, cuja situação precípua de não estarem ligados ao cotidiano do BC já lhes é adversa, passam a ter certeza da paridade de seus vencimentos com os ativos.
Há questões de princípio que não ficaram solucionadas nesta Campanha: a não- equiparação à RFB ficou "entalada" como uma espinha de peixe nos nossos brios.
Depois de um ano em que o Brasil e o mundo foram só elogios à atuação do Banco Central, e em que o país chega ao grau de investimento pela indicação de duas das maiores agências de risco do mercado, sentimos voltar-nos aos corações o orgulho de pertencer a esta Casa.
Ainda se precisa valorizar mais os novos – com o aumento do salário de ingresso, assim como resgatar a relação de 50% entre os salários dos técnicos e dos analistas, e entrar firme na luta firme para abrir a todos o ingresso na Centrus.
Faltaram algumas soluções para tantos problemas.
Conseguimos, porém, unidos, fincar o pé no anseio comum pelo reconhecimento do Banco Central como atividade típica, essencial e de topo do Estado.
Esse é o sentimento que nos fará seguir em frente, e continuar juntando argumentos e forças para retomar, em janeiro de 2009, o acordo que hoje encerra nossa Campanha Salarial.
Trabalhamos muito, os contratempos foram grandes e diversos, houve altos e baixos na luta. Mas caminhamos juntos, e chegamos até onde, há um ano, não esperávamos.
Agora, é tocar o barco: pra frente, Banco Central do Brasil!
Duas notícias extras (e extraordinárias):
Obtivemos, agora há pouco, duas ótimas notícias:
1) o acordo poderá ser assinado amanhã ou na segunda-feira;
2) a tabela de julho de 2010 sofreu ajustes: assim, todas as classes ficarão, no mínimo, com 94% da RFB.