Edição 15 - 10/02/2010

Auxílio-alimentação vai para R$ 304 em todo o país

Valeu a pressão do Sinal e outras entidades sindicais

Mas, se foi unificado para os servidores do Executivo, ainda há um fosso entre esse valor e o dos poderes Legislativo e Judiciário, que é de R$ 600.

"Executivo reajusta auxílio-alimentação para R$ 304 e unifica valor no país": este é o título da matéria, no sítio do Ministério do Planejamento.

Ao contrário, porém, do que possa parecer à primeira vista, não é uma benesse "gratuita".

O aumento do valor de face do auxílio-alimentação é pendenga antiga entre o governo e as entidades sindicais, entre elas o Sinal.

A partir deste mês, muda para R$ 304,00 para todos os servidores do Poder Executivo, aparecendo no espelho de fevereiro (disponível em março, portanto).

A portaria do MPOG relativa ao assunto foi assinada ontem pelo Ministro, Paulo Bernardo, e sai publicada hoje no DOU.

 

Benefício direto para 514,4 mil servidores ativos, os valores eram os mesmos desde 2004. Com a mudança para R$ 304,00, os reajustes variam de 88 a 141%, dependendo do estado federativo de que se trate.

 

Veja os valores antigos, e os reajustes correspondentes, em todo o Brasil:

 

Valor

 

 

Estados

 

% reajuste

R$ 161,00

 

Distrito Federal

88%

R$ 126,00

 

Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins

141%

R$ 133,19

 

Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rondônia e  Roraima

128%

R$ 143,99

 

Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo

111%

 

 

Apesar do nivelamento para todos os servidores do Executivo, continua existindo a defasagem de valores entre os poderes da República.

 

Legislativo e Judiciário têm um auxílio-alimentação de R$ 600, e essa sempre foi a luta dos representantes sindicais: a igualdade do valor entre os três Poderes.

O reajuste de agora, apesar de corrigir enorme defasagem, ainda deixa a desejar em relação a esse aspecto, pelo qual continuarão a batalhar as entidades de representação dos servidores do Executivo.

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