Com 10 pontos de pauta, a reunião da Direx do Sinal na capital gaúcha começou na manhã de domingo, 16, e terminou às 14h de segunda-feira, 17. Na sequência, foi realizada assembleia no auditório do Banco Central do Brasil.

O encontro inicia a série de visitas da Diretoria Executiva nas regionais para debater temas pertinentes às carreiras do BCB nas 10 representações do Banco.

Entre as discussões, a utilização de catraca para controle de ponto, a ação dos 28,86%, Propostas de Emenda à Constituição (PEC) em tramitação que interessam diretamente aos servidores do Banco Central, como a 147/2012 e 443/2009, que tratam do topo do executivo, e a 555/2006, de redução gradativa (em cinco anos) da contribuição de servidores aposentados à Previdência Social.

Ainda em relação aos temas em tramitação no Congresso Nacional, foram analisadas a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), unicidade, direito de greve e liberação do trabalho para dirigentes sindicais e as lutas conjuntas a outras entidades, como a campanha salarial e a construção de federação nacional de carreiras de Estado. Quanto à regulamentação do artigo 192 da Constituição, a Direx buscará intensificar o debate junto ao  parlamento.

Novo Portal do Sinal

A reunião fez um balanço dos veículos do Sinal – Apito e revistas – e abordou meios de agilizar sua distribuição. O novo Portal do Sinal, a ser lançado no início de julho, foi apresentado pelo diretor nacional de Comunicação, Gustavo Diefenthaeler.

Flexibilização da jornada e catraca

Na assembleia, realizada no auditório do Banco Central – uma das instituições mais respeitadas no país e no exterior –, os servidores cobraram ações relativas à catraca para controle de ponto.

O diretor nacional de Qualidade de Vida, José Leite, que permanece nesta semana em Porto Alegre para participar de seminário nacional de QVT, junto com dirigentes do sindicato de várias capitais, informou que o Sinal solicitou às direções regionais do Sindicato que denunciem formalmente as gerências que utilizem o equipamento para esse fim, sem prévio debate com o corpo funcional do BCB e sem o estabelecimento de regras para o uso do equipamento.

O debate sobre o tema levantou, paralelamente, questionamentos sobre a flexibilização e a redução da jornada de trabalho. O presidente nacional, Daro Piffer, demonstrou preocupação com o conservadorismo da atual gestão e explicou algumas das dificuldades de encaminhamento da discussão com o Executivo, mas garantiu que o assunto estará entre as prioridades do sindicato. Nesse sentido, lembrou que foi disponibilizado e-mail para o aprofundamento da discussão, que subsidiará as discussões junto à Administração e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)