Sinal-DF propõe economizar com Gamboa e evitar cortes
Em cumprimento a decisão da assembleia de 4 de setembro, vide ata, esta Seção Regional do Sinal protocolou em 20 de setembro de 2013 documento dirigido ao Presidente do Banco Central em que propõe que este envide esforços para evitar um desperdício com uma obra indesejada, complicada e já quase parada, conforme amplamente informado, discutido e deliberado nas assembleias conduzidas pelo Sinal-RJ, a respeito dos quatro andares adicionais de Gamboa.
Os servidores do Banco Central não desconhecem a diferença entre investimento e custeio na linguagem orçamentária, mas também não, necessariamente, concordariam em chamar de “investimento” algo não produz retorno.
Não sendo possível afirmar categoricamente que não existe desperdício de dinheiro público em nenhuma hipótese e não existindo “desperdício” como classificação normatizada, é de se esperar que as várias administrações de vários órgãos orcem o gasto inútil ora como “investimento”, ora como “custeio”, deixando de perceber e de atender uma prioridade essencial e universal que é, sempre, o combate ao desperdício.
O momento de corte açodado não existiria se houvesse planejamento, o corte sobre atividades essenciais não se daria se não houvesse açodamento e se os desperdícios pudessem ser identificados a tempo e no tempo de economizar. Os colegas do Rio de Janeiro há muito apontam aonde não gastar, os colegas de todo o Banco Central, agora, muito se preocupam com aonde não se poderia cortar, já a assembleia de Brasília, por sua vez, formaliza a solução óbvia se não houvesse tanta dificuldade em conversar.
É possível que a proposta aprovada em Brasília, fundamentada pelas discussões do Rio de Janeiro leve nosso Presidente do Banco Central a se desprender de uma tecnicidade e se esforçar para evitar o desaproveitamento dos escassos recursos federais, a remoção sob protesto de servidores de um prédio revitalizado e o corte danoso de 70% do custeio nos quatro meses restantes do ano de 2013.