Edição 129 – 22/10/2013
As condições mudaram. É preciso voltar à Mesa de Negociação. Sinal envia ofícios à Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério do Trabalho e Emprego
Em 8 de julho, o Sinal requereu à Secretaria das Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT/MPOG), em carta dirigida ao secretário Sérgio Mendonça, a reabertura das negociações, que se diziam em decreto permanentes, entre Sinal e governo.
Na missiva, três pautas foram apresentadas: antecipação da parcela de 2015 para 2014, equalização dos subsídios das duas carreiras da autarquia e modernização da carreira de Especialista do Banco Central. Além disso, pedimos a instalação da Mesa seccional do Banco Central, no amparo do Sistema Nacional de Negociação Permanente, para tratar formalmente com a Administração dos problemas sem impacto financeiro.
Por telefone, assessores informaram que, por ele ter de negociar com categorias não contempladas com reajustes de janeiro, estava indisponível para nos receber. No entanto, as postergações continuaram e, até o momento, a Mesa não foi instalada. Tampouco foi o Banco Central respondido, ao que sabemos, sobre sua indagação das regras de funcionamento da Mesa seccional.
A mais recente desculpa é que o acordo assinado limitaria a negociação. Ora, pois. A previsão oficial do governo para impor módicos 5% de reajuste ao ano era de que a inflação não sobrepassaria o centro da meta, ou seja, seria no máximo de 4,5% ao ano. Em 2011 foi de 6,5% e no ano passado de 5,8%, variação que pode se repetir neste e no próximo ano, segundo previsões do Boletim Focus!”
Nesse sentido, para reforçar nossos pleitos, somamos à insistência junto ao MPOG contatos com a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério do Trabalho e Emprego, solicitando-lhes em ofício apoio para que o governo retome as conversas com os servidores.
É hora de apertar o cerco ao que é nosso por justiça!
Fique atento e participe dos movimentos propostos em sua Regional.