Edição 137 – 6/11/2013

Presidente do Banco Central reúne-se com servidores da Regional de Fortaleza


 

Entre outros temas, o Sinal pediu ao colega Alexandre Tombini (servidor de carreira da autarquia) apoio à aprovação da PEC 147/2012, que determina o subsídio igual a 90,25% da remuneração de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aos servidores do Banco Central e auditores-fiscais da Receita Federal e do Trabalho.

Após participar na manhã de ontem, 5, do “V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira“ na capital cearense, o presidente do Banco Central, ministro Alexandre Tombini dialogou com servidores no auditório do Bacen.

Pelo sindicato, participaram o presidente nacional (interino) Eduardo Stalin Silva, o da Regional, Uverlan Rodrigues Primo, e conselheiros locais.

Na abertura do encontro, numa exposição de 30 minutos, Tombini abordou ações desenvolvidas para fortalecimento das regionais e análise de conjuntura econômica nacional e internacional.

O presidente do Sinal Fortaleza questionou-o sobre a definição de um modelo de representação regional do BCB, lembrando que, até 1999, o modelo existente, embora com alguns problemas, era bem estruturado. “Com a desestruturação de 1999, as regionais, em seu conjunto, são desorganizadas e desarticuladas; realizam atividades sem comunicação entre si, definidas segundo a conveniência dos departamentos, sem uma organização ou padronização por parte da administração central”, reclamou Uverlan.

Ainda em sua intervenção, o dirigente do Sinal disse que a falta de estruturação, além de provocar o enfraquecimento das regionais, “no limite, levará à extinção das menores”.

Como exemplo, lembrou a seção de Belém para a qual “só falta fechar o caixão”, e que, Salvador e Fortaleza seguem o mesmo rumo. Nesse sentido, Uverlan perguntou ao presidente Tombini se existe algum estudo para estabelecer um modelo ideal de regional para o Banco Central.

Em sua resposta, Tombini garantiu que a “alta Administração está engajada com o fortalecimento das regionais”. Declarou que não vê como o BCB não possa estar com estrutura nas praças atuais. Informou que o Depog está debruçado sobre a matéria e que a diretoria colegiada irá discutir o assunto, acrescentando que continuará “avançando nesse debate em busca de uma solução”.

Na segunda rodada de perguntas, Eduardo Stalin pediu o apoio do presidente  Tombini, servidor de carreira da autarquia, à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 147. Explicou-lhe que, segundo o deputado José Mentor (PT-SP), presidente da Comissão Especial que analisa a proposição, a atuação dele (Tombini) seria importante para que a “proposta atravesse a Avenida rumo ao Planalto”.

O presidente do Sinal argumentou, ainda, que a aprovação da PEC poderia resolver a diferença de salário entre os procuradores e os analistas. “Ela (a PEC 147) é uma oportunidade de equacionar a relação entre analistas e técnicos e um reconhecimento ao valor do trabalho desempenhado pelo corpo funcional do tão elogiado Banco Central”, frisou.

Evasivo na resposta, o presidente do BCB afirmou que “se informará sobre o assunto” e avaliará a solicitação.

O Sinal também parabenizou a iniciativa do Banco Central trabalhar pela “inclusão financeira”, destacando que esse esforço terá mais resultado quanto maior for o fortalecimento de suas regionais, inclusive com a abertura de novas unidades em todas as capitais.

Entre outros temas de interesse dos servidores, foram discutidos cortes de gastos, treinamento e a ação dos 28,86%, sem retornos significativos do presidente Alexandre Tombini.

(Informações do presidente do Sinal Fortaleza, Uverlan Rodrigues Primo)

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