Edição 41 – 10/4/2014

Centrais marcham na Paulista


centrais

Mais de 40 mil trabalhadores de várias categorias e unidades da Federação ocuparam as ruas de São Paulo para reivindicar a pauta comum das Centrais. A unidade verificada nesta 8ª Marcha dos Trabalhadores pode abrir, segundo os oradores que se sucederam no caminhão de som, os surdos ouvidos do governo federal para a valorização dos salários e a melhoria das condições de trabalho e vida no nosso país.

Pela primeira vez os servidores públicos tiveram seus pleitos incorporados à luta geral dos trabalhadores, com a bandeira da negociação no setor público, que engloba a reposição das perdas salariais e a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), atualmente em tramitação por meio de projetos de lei no Senado (Apito 30).

No dizer do presidente da CUT, o bancário Vagner Freitas, “precisamos respeitar os servidores públicos do Brasil, sem direito à negociação coletiva”. Já Ubiraci Dantas, o Bira, declarou ao Apito Brasil que é preciso reverter o arrocho perpetrado aos servidores, em especial às carreiras mais especializadas do Estado brasileiro.

Outras bandeiras que serão levadas à presidente Dilma também dizem respeito a nós, entre elas a correção da tabela do Imposto de Renda, o já conhecido imposto justo.

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