Edição 67 – 26/5/2015

Sem aumento, corrosão salarial pode ultrapassar os 40% no próximo ano


A curva da inflação até abril de 2015, projetada adiante pelos índices apontados pelo próprio governo, indica que ao final de 2016 o poder aquisitivo do servidor do Banco Central será quase 12% menor que aquele conquistado em julho de 2008, isso se  for plenamente atendido o pedido de 27,3% feito ao Mpog pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais. Do contrário, a diferença pode ultrapassar os 40% na inaceitável hipótese de congelamento salarial neste ano!

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É o que mostra o corrosômetro de maio.

É preciso lembrar que o pedido conjunto previa a reposição integral da inflação percebida desde junho de 2010 até meados de 2016, acrescida de 2% de produtividade. A elevação dos preços, no entanto, já parece retirar esse ganho real, deixando ainda em aberto os dois anos finais do acordo de 2008, que parcelamos.

Diante do cenário apresentado, com piora nas perspectivas inflacionárias em relação a dezembro de 2014, o ganho de produtividade de 2% somente estaria assegurado caso o reajuste dos servidores para janeiro de 2016 fosse elevado a 29,3%.

 

Dia 29 é de luta do servidor do Banco Central!

Atenda ao chamado do Sinal em sua regional, a partir das 9 horas!

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