Edição 127 – 24/8/2015

Momento grave e de greve


Pululam notícias e “notícias” nesta reta final de campanha salarial. Contingências fiscais e recessão técnica à parte, é possível que o MPOG apresente proposta com apenas uma fração de porcento maior do que aquela que está na mesa. Talvez sim, talvez não. Se o aceite vier sob as bases anteriores, é economia que o governo fará sem enrubescer.

Também circulam, aqui e ali, notícias e “notícias”, que categoria x ou y levaria um adicional sobre o índice geral. A experiência de 2012 mostrou que todos, inclusive nós, recebemos um GT para estudar um benefício a mais, sem efeitos práticos até o momento. Virão adicionais de fronteira, honorários de sucumbência ou bônus de desempenho? É possível, e até, parece, provável.

O que temos de concreto sobre a mesa são os pleitos por índice geral para janeiro de 2016 e, aqui no Banco Central, equiparação entre as carreiras da Casa, com proporcionalidade do técnico em 50% do analista, mais o reajuste dos celetistas e a modernização.

O quanto disso vamos arrancar agora depende de você, e de todos nós. Diz uma antiga história que uma vez o maná caiu do céu, mas não se teve notícia recente de repetição do fato. Mexa-se. Saia da sua mesa, desligue o computador, vá para a porta do Banco, vá para o Congresso, vá para as ruas, mostre que do jeito que está não pode ficar.

Não vamos pagar a conta do ajuste sozinhos. Nem nos submeter a posição subalterna entre as carreiras de Estado.

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