Por Samuel Oliveira

A mobilização e a negociação continuam. Esta quinta-feira, 27 de agosto, foi um dia de importantes avanços para os servidores. Enquanto as sedes do BC pelo país deram mostras que caminham para a nacionalização da luta, em Brasília o Fórum dos SPF, em marcha ao Ministério do Planejamento, conseguiu arrancar do governo nova reunião da mesa negocial para a próxima semana.

Centenas de servidores do BC desceram às portas dos edifícios para deliberar sobre seu futuro. As paralisações e indicativos de novas assembleias apontam que ainda há fôlego de sobra para lutar pelas reivindicações específicas das carreiras que compõem a Casa. Diante da omissão das autoridades competentes, que deveriam trabalhar em consonância com o Sinal para resolução de impasses internos, urge que o movimento siga em direção ao crescimento.

E neste cenário, é imprescindível aumentar o engajamento dos servidores de Porto Alegre e da capital federal, que ontem lotaram a assembleia regional (aproximadamente 700) e hoje decidem os passos para a próxima semana. Ainda em busca da pauta específica, o Sinal protocolou, também nesta quinta-feira, ofício endereçado ao Ministro-chefe Casa Civil, Aloizio Mercadante, solicitando audiência para negociação dos pleitos.

Fórum dos SPF consegue audiência para a próxima segunda-feira, 31

Desde as primeiras horas da manhã, entidades que compõem o Fórum dos SPF bloquearam as entradas do Ministério do Planejamento, em Brasília. O Sinal participou do movimento com representantes de diversas regionais.

Com o acesso ao edifício interrompido, inclusive para o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, Sérgio Mendonça, a reunião, conseguida graças à pressão dos inúmeros presentes, teve de ocorrer em outro local. No encontro, apesar de o secretário reafirmar a proposta de reajuste oferecido pelo governo (21,3% divididos em quatro anos), sinalizou que a negociação continua, inclusive com nova reunião marcada para a próxima segunda-feira, 31 de agosto.

Mendonça ainda garantiu que os servidores participantes do processo negocial não terão ponto cortado.

O nosso futuro segue em jogo. Vamos à luta!