Edição 148 – 22/9/2015

#vempropátio


Enquanto o Congresso se debruça sobre os vetos governamentais ao reajuste dos servidores do judiciário e o uso do salário mínimo para corrigir as aposentadorias do regime geral (e dos servidores federais aposentados pela média), os servidores preparam-se para as batalhas de amanhã e quinta pelo seu mais elementar direito à revisão anual do valor dos vencimentos e pelo realinhamento intra e intercarreiras no BC.

Do outro lado, jogo duro, sinônimo de posição acuada. Enquanto ministros como Berzoini, Katia Abreu e Kassab vão ao Congresso, anuncia-se por aqui a substituição do Dirad, que irá para a pasta de Política Econômica, no lugar de Luiz Pereira, cuja saída para atuar em organismo internacional já era sabida há semanas. Nessa hora decisiva, o diretor de Relações Institucionais é convocado a acumular as funções administrativas da autarquia. Será bem vindo se iniciar a gestão fazendo o que seu antecessor ficou devendo: forçar seus pares no governo a melhorar a proposta negocial para os servidores do Banco Central e reverter o corte na folha de ponto.

Dia 23 é dia de greve geral e nacional dos servidores públicos federais. Em todos as unidades da federação estão previstas demonstrações conjuntas. Em Brasília, os servidores manifestar-se-ão pela manhã diante dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento e irão à tarde ao Congresso, trabalhar contra os vetos que prejudicam as carreiras.

No dia seguinte, 24, os servidores do BC paralisarão novamente, pelo realinhamento entre Procuradores e Analistas, pela proporcionalidade de 50% entre Técnicos e Analistas e pelo reajuste dos celetistas.

Nada está definido ainda. Por isso, a hora é de luta.

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