Edição 157 – 6/10/2015
Pressão de segunda a segunda
Por Samuel Oliveira
Mais uma semana começa e, do lado de lá, nenhuma novidade. No Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), muito trabalho ou muita calmaria, na verdade. Afinal, apesar dos constantes pedidos de abertura da mesa negocial exclusiva para os servidores do Banco Central – inclusive pela diretoria da Casa, conforme noticiado na edição nº 156 do Apito Brasil -, o órgão continua inerte e omisso.
Disposição para negociar as demandas, o Sinal já demonstra há tempos, oficiando constantemente o MPOG com pedidos de audiência. O mais recente deles foi protocolado há, exatamente, uma semana.
A intransigência e a letargia por parte do governo têm sido características no trato com os servidores ao longo de todo o ano. Há que se lembrar, por exemplo, da demora para responder, ainda de maneira insuficiente, a apenas dois itens da pauta unificada dos SPF, que dizem respeito ao reajuste salarial e de benefícios.
Restrito a carreiras do BC, até o momento, apenas a possibilidade de exigência de nível superior para ingresso no cargo de técnico, mas ainda sem a garantia de retorno da proporcionalidade de 50% em relação ao subsídio do analista. Sobre o realinhamento e demais pendências, nenhuma resposta.
O momento requer que os servidores sigam vigilantes e mobilizados. Em São Paulo, a base permanece unida. As assembleias se estenderam pelos últimos dias e adentraram a semana.
O Sinal segue pressionando o governo pelo estabelecimento da negociação. Entre em campo você também. Vá à porta do banco, envie seu espelho cortado ao Presidente Tombini, indigne-se e proteste pela pauta específica.
Confira aqui, as ações do Sindicato pela Campanha Salarial 2015 até o momento.