Edição 158 – 7/10/2015
Vamos lá fazer o que será
As vezes você me pergunta, por que é que eu sou tão calado…
… Mas hoje eu vou lhe mostrar
Raul Seixas e Paulo Coelho, em Gitá
Como um mantra, há que se repetir, todos os dias, o pedido da pauta específica, nos itens que ainda restam em 2015, já que o BCB deixou escapar entre os dedos a nomeação dos aprovados em concurso, ao contrário do que aconteceu na Fazenda, onde, mesmo após o anúncio do ajuste fiscal pelo titular, dezenas de admissões encorparam o quadro do Tesouro e da CGU.
a) realinhamento remuneratório entre os subsídios de analistas e procuradores;
b) recuperação da proporcionalidade histórica de 50% entre os subsídios de técnicos e analistas;
c) modernização da carreira de especialista;
d) acerto da situação dos servidores celetistas ativos.
Em momentos como os que vivemos, muitos têm perguntado ao Sinal como proceder. Um rápido “Perguntas&Respostas” pode indicar o melhor comportamento de cada colega, para o sucesso coletivo da nossa causa:
1. De concreto, o que temos?
Nada, até às 12 horas de hoje, apesar dos contatos diários que fazemos com o MPOG. Nem proposta para as carreiras do Banco Central, nem mesa exclusiva para tratar da pauta específica. Quanto à pauta geral, apenas indícios de receber oferta semelhante a outras carreiras federais, quanto ao reajuste linear e os benefícios.
2. O que fazer?
a) Indignar-se;
b) Demonstrar sua insatisfação; e
c) Manter-se vigilante 24 horas por dia.
3. Qual a melhor hora para indignar-se?
Todas. Mas principalmente durante o expediente da autarquia.
4. Onde a insatisfação deve ser demonstrada?
Em todo o Brasil. Mas em especial à porta do BCB.
5. Como manter a vigilância constante?
Acompanhar as edições do Apito Brasil e usar os adereços do Realinhamento Já e da Campanha Salarial 2015, no peito e no ambiente de trabalho.
6. Quando será apreciada a proposta do governo?
Após o seu oferecimento, com o conteúdo que for possível arrancar em mesa de negociação, mediante o esforço da categoria para tanto.
7. Quem poderá manifestar-se quanto a proposta?
Em princípio, os mais de dez mil servidores, funcionários e pensionistas do Banco Central do Brasil, em todo o território nacional. De acordo com a proposta recebida, parte deles não terá afetação direta pelos termos oferecidos, embora todos tenham sido, em alguma medida, contemplados nos pleitos encaminhados ao governo.
À guisa de conclusão, lembramos que ninguém está dispensado da luta. O quanto vamos extrair dessa adversa conjuntura, é incerteza que o futuro nos reserva. Mas o enfrentamento ao arrocho e à desqualificação do trabalho é o caminho seguro para honrar a mais ampla conquista que seja possível, nesta dura etapa da vida nacional.