Edição 164 – 19/10/2015

Um novo debate se abre


O plano estatal, já parcialmente reconhecido em lei, para a advocacia pública pode implicar em alterações significativas no modus operandis do Banco Central do Brasil.

Imaginemos a seguinte situação: uma anormalidade no sistema financeiro é detectada e seus autores são administrativamente apenados. Inconformados, vão à Justiça defender o que consideram de direito. Tema que não teria o condão de gerar honorários polpudos. Como o interesse público seria representado nessa lide, ante a limitação de recursos humanos para atender, com igual interesse, a causas outras monetariamente mais valiosas para os cofres públicos?

É para a direção do BCB pensar em como irá proceder doravante.

De nossa parte, não nos debruçaremos sobre o tema nesta reta final de campanha salarial. Mas alertamos desde já: os Especialistas do Banco Central não se prestarão ao papel de “carreira de apoio” ao procuratório da autoridade monetária.

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