Após o anúncio institucional do pacote dos advogados públicos, foi a vez dos auditores fiscais reunirem-se com o secretário Rachid para tratar da campanha salarial na Receita Federal.

Em greve desde agosto e com 1900 cargos comissionados entregues ao órgão da administração direta, os servidores estudam medidas judiciais para obrigar o governo a publicar as desonerações, pressionando por tratamento semelhante ao já dispensado à advocacia.

Quanto à AGU, nem todos os seus membros concordam com a unificação  das carreiras. Pelo menos a Anauni manifestou-se contrária à medida.

Por aqui a notícia de que Sergio Mendonça teria sido procurado pela comissão estratégica do BC na sexta, 16, para tratar dos dias parados, ceifados da folha em razão da luta dos servidores da autarquia pelo reconhecimento da sua excelência no cumprimento da missão da autoridade monetária. Não estando o Secretário na repartição, nova tentativa será feita esta semana.

A comissão teria se reunido na noite de ontem para, entre outros assuntos, definir a data da audiência com o Sinal, prevista para a próxima semana. Os anúncios que poderão ser feitos, ainda não os sabemos. Mas esperamos que seja o do realinhamento, quesito mínimo a ser aditado aos quesitos da pauta geral apresentados a outras carreiras, à modernização da carreira de Especialista e ao reajuste dos celetistas, itens principais da pauta específica dos servidores do BC.

Sobre a ordem de chamada para negociação, Mendonça esclareceu, ao telefone, que o acordo da AGU foi institucional, entre os chefes da advocacia da União e do Planejamento, de modo que os representantes das carreiras jurídicas serão os primeiros a sentarem-se à mesa, dentre aqueles servidores que percebem por subsídio.

Nosso lugar na fila e o atendimento dos nossos pleitos dependem de dois fatores, principalmente: a mobilização dos servidores e o empenho institucional do ministro Tombini.