Edição 102 - 02/12/2015

Corrida contra o tempo: Em busca de uma proposta de reajuste salarial

 

REALINHAMENTO JÁ, PARIDADE SEMPRE!
Uma Campanha do Sinal-RJ

Vencido o prazo legal, dia 30 de novembro, para que o Governo apresentasse ao Congresso projeto de lei para reajuste dos servidores do Executivo, inclusive o nosso, tenta ele (Governo) agora, desesperadamente, aprovar emenda em Plenário ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para que esse prazo seja estendido até 18 de dezembro, com o objetivo de cumprir a promessa aos servidores.

 
 Segundo Sergio Mendonça, titular da Secretaria de Relações do Trabalho do MPOG, o governo teria até o dia 11 de dezembro para negociar com os servidores e, apenas, uma semana para preparar os projetos respectivos.
 
 Com muita esperança, aguardamos o desfecho dessa novela que já se arrasta há um ano.
 

 Assim, na próxima semana, que consideramos decisiva para nós, o SINAL estará reforçando a sua atuação no Congresso com foco na busca de apoiamento para nossa proposta de “REALINHAMENTO JÁ.”
 
 Essa proposta, aprovada pela categoria traz para os especialistas a reposição da diferença das tabelas com os procuradores, sendo plena para os analistas e 50,0% para os técnicos, beneficiando a todos.
 
 Assim, “REALINHAMENTO” é a solução doméstica que trará a tranquilidade à categoria, preservando a paridade entre ativos e aposentados e dignificando a carreira de especialista.
 
 E por falar em paridade, é bom lembrar do contido no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 05/07/2005 assegurando “..que os proventos de aposentadoria dos servidores e pensão dos dependentes serão revistos na proporção e na mesma data sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendido aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade…”.
 
 Pena que o imobilismo da direção da Casa, sequer avalia o risco de propostas que eventualmente sejam oferecidas a todos os servidores de atividades de Estado, sem considerar as especificidades de nossa Carreira. 

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Miopia ou falta de juízo

“BC quer aumentar juros  – (Correio Brasiliense – 2/12/2015)

 Apesar do agravamento da recessão, o Banco Central ameaça elevar a taxa básiva de juros (Selic) no início de 2016, caso a inflação não mostre sinais de arrefecimento. A atual Selic de 14,25% ao ano não foi suficiente para evitar que o custo de vida superasse os 10%, açoitando o orçamento das famílias e espalhando uma onda de incertezas que derrubou os investimentos produtivos. Em reunião na semana passada, dois dos diretores que integram o Comitê de Política Monetária (Copom) votaram pelo aumento de 0,5 ponto percentual dos juros.

A maior parte do mercado, porém, não acredita que o BC seja capaz de promover um novo arrocho na economia, diante do tombo de 4,5% registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano frente ao mesmo mês de 2014. Muito analistas veem os sinais emitidos pelo BC como uma forma de pressionar o Congresso a aprovar a meta fiscal deste ano. Ontem, a presidente Dilma Rousseff comandou a articulação política para tentar resolver o impasse, que pode custar à petista mais problemas com o Tribunal de Contas da União (TCU).

O BC está de mãos atadas, pois sabe que mais juros significam o prolongamento da recessão e sérios problemas fiscais, com o aumento da dívida pública, que caminha para os 70% do PIB. Segundo os analistas, para derrubar a inflação e evitar que ela estoure o teto da meta em 2016, de 6,5%, a Selic teria que subir para pelo menos 16%, o que causa arrepios no Palácio do Planalto e no empresariado. “O BC está tentando, com o discurso de alta dos juros, recuperar a credibilidade e dar um susto no Congresso, que impede o início do tão esperado ajuste fiscal”, reconheceu um técnico do governo.

Dólar em baixa

Com tantos problemas enfrentados pelo governo e a economia afundando, os investidores estão em alerta. Ontem, porém, deram uma trégua, diante da calmaria no mercado internacional. O dólar encerrou a terça-feira cotado a R$ 3,855 para venda, com queda de 0,81%. Na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), o Ibovespa, índice que mede a lucratividade das ações mais negociadas, registrou leve queda de 0,16%, aos 45.046 pontos.”

Participe!

Juntos somos fortes! 

 

 
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