Edição 15 – 16/2/2016

Reforma da Previdência já estaria “desenhada”, afirma jornal Metro


A edição desta segunda-feira, 15 de fevereiro, do jornal Metro traz reportagem sobre o que seria o esboço da Reforma da Previdência. A matéria elenca as principais frentes propostas pelo governo, sob o aval do Ministro Fazenda, Nelson Barbosa. Entre os pontos, aumento da idade mínima para concessão do benefício, de forma mais severa ainda para as mulheres, e fim da indexação de benefícios ao reajuste do salário mínimo.

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Fonte: Jornal Metro – Brasília, de 15.02.2016

Para não admitir que a “vaca tossiu”, o Executivo aposta na redução da parcela de beneficiados, ao invés da extinção das garantias, com o objetivo de enxugar despesas dos cofres públicos. Ainda de acordo com o Metro, o pacote, que deve começar a ser apresentado pela Fazenda nesta quarta-feira, 17, não obtém consenso sequer dentro do governo. Um dos que não estariam de acordo com a condução da Reforma seria o ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, que timidamente defende a ampliação dos prazos para início da vigência e amplo debate das mudanças.

Movimentos sindicais de trabalhadores estão na linha de frente do combate a medidas que precarizam as relações de trabalho e restringem direitos adquiridos. No último dia 4, durante audiência pública no Senado Federal, para debate de possíveis reformas previdenciária e trabalhista, o presidente nacional do Sinal, Daro Piffer, afirmou que os movimentos sociais precisam “denunciar” a falácia do governo sobre o déficit nas contas da Previdência. Segundo ele, a forma como os números são apresentados, faz a população crer que seja necessária uma reformulação no setor.

A movimentação das carreiras do serviço público federal contra as possíveis medidas será intensificada brevemente, com a definição das ações pelo Fórum dos SPF. Nos próximos dias 27 e 28, as entidades definirão a pauta unificada de reivindicações para 2016, a ser entregue ao governo, e as principais mobilizações em vista. No primeiro evento do ano, ainda em janeiro, o repúdio à anunciada reforma foi unânime.

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