Edição 53 - 14/4/2016

Palavra do filiado


Não entendo o porquê do temor do SINAL em relação ao controle de frequência! Primeiro, há alguma falta de legitimidade nisso? Logicamente que não, pois somos pagos para trabalhar 40 horas semanais. Em segundo lugar, haveria problemas com a produtividade ao se aferir as 40 horas, ou 8 horas diárias? Duvido muito, principalmente para os que já cumprem tal jornada. Terceiro, haveria assédio moral ao se compelir alguém a cumprir sua jornada laboral? Absurdo que evito comentar. Para mim, esse controle tornaria evidente a real necessidade de mão-de-obra no Banco. Ficaria evidente saber onde há, de fato, excesso de pessoas e onde há falta, sem sombra de dúvidas. Ficaria imensamente mais fácil o controle de banco de horas (claro, para aqueles que trabalhem além das 40 horas semanais). Também para mim, me faria sentir menos injustiçado ao saber que todos devemos cumprir jornada semelhante, já que ganhamos o mesmo salário, o que, infelizmente, não é tão verdade  atualmente.

Francisco Nobre, de São Paulo


O Apito 52/2016, do dia 13, traz as considerações do CN, relativamente a alterações estatutárias, recomendando o voto NÃO nas primeiras questões. Entretanto, vê-se, claramente, no último parágrafo de sua argumentação, que há a pretensão de aprimorar, em breve futuro, os instrumentos de participação no sindicato, ou seja, a proposta que ora se apresenta em votação trata exatamente disso: de fortalecer a base; de trazer os filiados para o centro das discussões; de fazer com que todos tenham voz/sejam ouvidos, enfim, de maior união. Sabemos que a votação eletrônica (VE) é um instrumento de grande nível de alcance, e que, sem dúvida, permite aos filiados exercer o seu direito de voto onde quer que se encontre, dentro ou fora do país. Isso sim é um aprimoramento que deve ser tratado com prioridade. As conturbações políticas do momento não seriam motivo para recomendação negativa. Por tudo isso, devemos votar SIM nas quatro questões. 

Celso Lara, do Rio de Janeiro

Apito Brasil: Esta e as notas seguintes referem-se à Edição nº 52, que traz considerações dos proponentes da consulta estatutária e do Conselho Nacional.


Providencial que o Apito 52 tenha buscado o debate. A despeito das boas intenções, as propostas de mudanças estatutárias, além de desnecessárias, trazem mais problemas que soluções, conforme detalhamento no texto. Eu lamento que a defesa do “sim” tenha sido superficial, calcada em memes e acusatória. Quem não leu atentamente o que está proposto, não deveria cometer a irresponsabilidade de votar.

Claro que as ideias subjacentes são boas: precisamos de um sistema virtual de discussões; precisamos de um canal mais efetivo para que propostas da base cheguem ao conjunto dos servidores; precisamos de mais uso de votações eletrônicas em complemento às assembleias presenciais; e precisamos, sobretudo, trazer mais ativos para a participação e mais aposentados paras as decisões. Entretanto, não podemos inserir modificações contraditórias, incompletas e de rigidez quase pétrea no Estatuto do Sindicato.

Discutamos tudo isso na próxima AND!

Max Meira de Brasília


 

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Roberto Vivas, do Rio de Janeiro


A conscientização da cidadania tem levado os indivíduos a ter uma participação mais ativa na condução dos negócios públicos e provocado a mudança das instituições, objetivando a adequação aos anseios e demandas da população. As associações também tem sido afetadas por esse despertar da cidadania e estão sendo cobradas no sentido da modernização e democratização do relacionamento com seus representados.

Não há mais espaço para poderes absolutos e ilimitados de elites dirigentes. Quem deve decidir é a maioria. Os filiados e representados já não aceitam o mero papel de massa de manobra. Exigem uma participação ativa e decisiva, com direito a voz e voto.

A proposta de mudança do Estatuto do SINAL tem, exatamente, o objetivo de favorecer e valorizar a participação dos filiados na discussão e decisão sobre os assuntos de interesse da categoria, de forma moderna, abrangente e transparente.

Participe. VOTE SIM!

Wolney Cardoso, de Brasília


Por que voto SIM? Porque estamos no século 21. Não dá mais para aceitar votação com base em contagem de mãos levantadas. Isso é coisa do passado, impreciso, inseguro, caduco e sem legitimidade. 

Não consigo entender porque, com a tecnologia disponível para apurar as votações com precisão, tecnologia essa já adquirida pelo Sinal, insistirmos em um processo tão arcaico – porque não dizer: primitivo.

Como garantir que todos que estão ali são legítimos para votar? Quem conta os votos? Quem audita? Quem me garante que o resultado da votação é realmente o desejo da maioria? Onde fica o direito de votar de quem está ausente na assembléia porque está viajando ou acamado? 

Se os assuntos fossem leves como escolher onde fazer o happy hour, até seria admissível. Mas estamos decidindo nosso futuro. Para isso eu quero precisão, seriedade, segurança e legitimidade. 

Mãos levantadas é só para dar adeus a esse método da idade da pedra.

João Goulart, de Brasília


Porque respondi quatro vezes SIM e AGORA à VOTAÇÃO DIRETA no SINAL

No cenário atual de caos político e econômico, com grave ameaça institucional, a nossa luta, que deverá se desenhar ferrenha e contínua, será centrada na perda mínima de direitos.

E uma luta dessa magnitude política certamente não poderá ser travada sob o comando de uma direção burocrática, sem atitude política e sem qualquer capacidade de unir e liderar a categoria.

Precisamos iniciar a mudança urgente em nosso sindicato, devolvendo o protagonismo aos seus filiados e desarmando essa direção que, totalmente distanciada da categoria, tornou-se um fim em si mesma.

A emenda da Votação Direta não só dá início a esse processo como o torna irreversível.

Filiado, junte-se a nós nessa empreitada!

Getúlio Vargas, de Belo Horizonte

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