Edição 66 – 6/5/2016

Palavra do Filiado


Gostaria de cumprimentá-los pela inédita coragem de criar (e manter) o espaço “Palavra do Filiado”. Com esse gesto, o Sinal abre canal direto do filiado com os colegas e permite produtivos momentos de “saia justa” para os nossos representantes. Imagino quantos protestos internos e arrependimentos já devem ter pipocado entre vocês, mas, acredito que tal esforço um dia se tornará usual também em conselhos regionais, em outros sindicatos e, até mesmo, em informes internos do próprio Banco Central.

Max Meira, de Brasília


Sucinto, mas disse tudo. [N. do E.: refere-se ao Apito nº 64]

Excelente o texto do Apito Brasil, que só confirma a seriedade de atuação e propósitos desse que continua sendo, a despeito de tantas desfiliações equivocadas e xingamentos, de filiados ou não, a maior e melhor força do funcionalismo do Banco Central.

Lamento, como a maioria dos brasileiros, os momentos inglórios, vergonhosos, vexaminosos e mesmo canalhas que vimos vivendo desde o Mensalão, multiplicados em safadezas desde que se descobriu o Petrolão.

O SINAL, como outros sindicatos não pelegos, sofre as consequências desses “malfeitos”, trabalhando árdua, mas ingloriamente, contra esse estado de coisas vergonhoso.

Não era difícil adivinhar que, para tampar o buraco das pedaladas e das monstruosas roubalheiras, o governo lançasse mão, covarde e “canalhamente”, do seu “fundo de reserva” mais fácil: o contracheque dos servidores.

Admiro e respeito cada representante do Sindicato que tem que se haver com membros dessa “turminha safada”, pedir e sair de lá sabendo que é inútil qualquer argumento contra a força da “caneta”, e ainda por cima depois ser achincalhado nas redes pelos funcionários que defende ano após ano.

Nada vai melhorar para o servidor público neste e em próximos governos: não há esperança, nem luz no fim do túnel.

Somos “culpados” pelo déficit da Previdência, pelo “inchamento do Estado”, e agora pela incompetência governamental.

O negócio é cada um reduzir seus gastos antes que o salário acabe no meio do mês.

No mais, atualmente, com esses podres todos saindo pelos ralos aos borbotões, “só Jesus na causa”, como se diz por aí.

De qualquer forma, meus parabéns à dignidade dos dirigentes do SINAL.

Maria Inez, do Rio de Janeiro

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