Na mesma noite de segunda feira em que o senador Renan Calheiros (PMDB/AL) era judicialmente afastado da linha sucessória e dava passo a Jorge Viana (PT/AC) assumir a presidência do Senado, o Chefe do Poder Executivo fazia protocolar na Câmara Federal, às 23h58, a Proposta de Emenda Constitucional de reforma da previdência, que já recebeu o número de PEC 287/2016 (versão não oficial).

Já na manhã de hoje o governo apresentava publicidade nos órgãos de imprensa sob o título “Reformar para não acabar”, deixando nas entrelinhas indícios de sua verdadeira intenção quanto ao trabalho dos brasileiros.

A previdência é superavitária. Recursos da seguridade social têm sido desviados para outras finalidades e desonerações têm prejudicado o caixa previdenciário. Mas nem isso a torna um problema fiscal nos dias de hoje. Assista e vejo o porquê:

O que era anunciado está consignado na proposta apresentada, que poderá seguir ainda hoje para uma comissão especial: mais contribuição e menos benefício, tanto para o trabalhador da iniciativa privada como para o servidor público.

Muito podem tirar, mas nunca a capacidade de indignar-se contra a vontade da Casa Grande. Trabalhamos para fazer deste imenso país uma grande nação. Em que possamos na melhor idade usufruir daquilo que juntos construímos.