Edição 100 – 9/6/2017
Risco de RH em Belém mobiliza servidores
A extinção da Procuradoria (PGBC) em Belém, que evidenciou, ainda mais, o iminente risco de RH na sede local do Banco Central do Brasil, foi pauta de Assembleia Geral Regional Extraordinária (AGRE), convocada pelo Sinal, na última quarta-feira, 7 de junho. A medida, avaliada como um passo rumo ao desmonte da representação na capital paraense, motivou o debate entre servidores e o Sindicato.
Apesar de o encontro ter tido como objetivo elencar ações que visassem a valorização do órgão, a administração da Casa não parece muito interessada em ceder espaço a discussões democráticas, que busquem o fortalecimento da Autarquia em sua locação mais defasada. Por imposição da chefia do Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial (Demap), a AGRE não pôde ser realizada no ambiente costumeiro dentro das instalações do edifício, ficando limitada ao hall de entrada. A postura arbitrária e restritiva do Demap sugere uma reverberação da negligência com a qual a diretoria do BCB vem tratando a sede regional.
Com quadro restrito, apenas 70 servidores, ou seja, 1,7% dos ativos (*), a ADBEL é responsável pelo atendimento a toda região norte do país, área correspondente a quase metade do território nacional. Realidade que deve ser agravada com novas aposentadorias e falta de concurso público para reposição de postos, esta última em virtude de contingenciamentos orçamentários consecutivos, implementados pelo governo federal.
Sem diálogo com a categoria, em detrimento à missão institucional e observância apenas a um ajuste fiscal que desconsidera as peculiaridades do órgão, a Administração Central pode estar patrocinando o possível fechamento da representação local.
Como resultado da assembleia da última quarta-feira, decidiu-se por elaborar um manifesto, a ser encaminhado às autoridades políticas, representantes da indústria e do comércio locais e ao Ministério Público Federal.
(*) Fonte: RH em Números/Abril 2017