A CRÔNICA 700

    <!– /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}@page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–>Amigos, desculpem, mas vou fazer outra comemoração. Pode parecer aalguns que comemorar demais é um exagero. É, pode parecer, mas o que vale nestecaso é o meu sentimento, a minha alegria, a minha felicidade, ou porque nãodizer a minha sensação de vitória em ter conseguido, aos 73 anos, e só nosúltimos quase dez anos, escrever e divulgar tantas crônicas, fora as poesias.  Ainda me lembro de como tudo começou. Sei que já contei num texto fazalgum tempo, mas não custa relembrar já que muitos só passaram a me ler depois.Farei aqui um breve resumo dessa história. Eu tinha apenas 17 anos e foraaprovado em concurso público na Rádio Marajoara, em Belém do Pará, comolocutor. Passei a pertencer ao grupo de elite da emissora que recém havia sido inaugurada. Ano de 1953. Em pouco tempo eu já escrevia, escondido, é verdade, meustextos e os lia ao microfone na Hora do Ângelus, ou 18 horas. Foi um ato decerta rebeldia, sem dúvida, e eu tinha consciência disso, mas decidi arriscar.Acabou dando certo, pois tanto a Secretária do Diretor Artístico como elepróprio gostaram, aprovaram e ainda passaram a me pagar por aquele trabalho.Ali nasceu este modesto escriba. Passei a ter também o apoio e o incentivo domeu saudoso pai.   Só me reencontrei com a escrita muitos anos depois já no Banco doBrasil tanto na Carteira de Crédito Agrícola – RUCEN, Direção Geral, 1963/1966,como logo a seguir no DESED, o novo Departamento de Treinamento de Pessoal doBB. Eram assuntos técnicos, nada a ver com meu trabalho no rádio, mas meagradava. Enfim fui convidado a integrar uma equipe de coordenadores de cursose professores que estava em formação no mesmo DESED. Eu amava o que fazia,novamente. Passados mais alguns anos acabei chefiando um Grupo de Produção deMódulos  Áudio Visuais para palestras,também no BB, Direção Geral. Eu contava com uma excelente equipe de 12funcionários. Voltei à escrita eventualmente, pois contava com ótimos redatorese um magnífico professor de português, o amigo João André. Usava minha voz emnarrativas dos módulos que produzíamos. Continuava no Banco do Brasil usando as experiências que começaram emBelém, no rádio, em 1953. Como dizem, eu estava na minha. Pouco depois fuilevado, a convite de um bom amigo, já falecido, o Almir dos Santos, a atuar noseu Gabinete. Ele chefiava o imenso Departamento de Mecanização. Ali euestudava processos e redigia recursos para o Chefe assinar.  Nos últimos quatro anos, antes de me aposentar, a convite do bom amigoProfessor Joaquim Amaro, então presidente da PREVI, fui para o seu Gabineteonde, entre outras coisas, examinava alguns processos, e escrevia pareceres eatas das reuniões de Diretoria. Me aposentei em 1986. Continuei trabalhando,mas em outras atividades artístico culturais e viajando, viajando muito.  Só no ano de 2000, em Outubro, me colocaram “à força” frente a frentecom um computador. Eu detestava esta máquina. Redigia meus poemas na minhavelha Práxis 20, elétrica. Mas, o que me estava destinado superou minha mávontade para com o computador e assim, em Janeiro de 2001, surgiu Irene Serrano meu caminho. Ela conheceu alguns textos que eu escrevera e logo meincentivou a voltar a escrever em prosa, digamos, publicamente. Devo isso aela. Talvez Irene não se lembre, mas no começo de Março/2001, quando euainda “engatinhava” no Coojornal da revista RIO TOTAL, ela me escreveu estamensagem se referindo a determinado texto e a meu trabalho: “Oi, amigo, quanto a MEU TESTEMUNHO,chorei. Lindo, Francisco. Lindo Francisco. Texto e pessoa. A Internet é queprecisa de você, deste carinho e forma de bem dizer. Aquele histórico dequem tem mil livros, oitocentas páginas e sei lá mais o que, nada vale diantedo seu, de sua apreciação dos valores… Se bem que, não pode esquecer que estásubindo e, sabemos, nós quatro (Deus, Zezé, você e eu) que vai chegar lá emcima deste mesmo modo sereno e tranqüilo de quem conquistou e tem o mundo entreas mãos. Beijão, Irene.” Foi mais um grande incentivo, entre outros de amigos e novos leitoresque eu já recebia. Estou no coojornal da revista RIO TOTAL há quase 10 anos.Ninguém está lá tanto tempo, ainda mais escrevendo semanalmente, só parando nosperíodos de férias. Atendendo a alguns convites passei a enviar textos também aoutros sites literários. Por isso hoje chego à crônica de número 700, tendo nocoojornal do RIO TOTAL bem mais da metade desses textos.  Hoje agradeço também os apoios dados ao meu trabalho por Vânia Diniz,poeta, escritora, professora, pesquisadora e humanista, do ESPAÇO ECOS, porValéria Eik, do CONEXÃO MARINGÁ, pelas meninas do site do SINAL, as queridasMichelle e Lúcia, onde já estou com 300 crônicas, pelo poeta português VítorJerônimo e sua esposa Mercedes Pordeus, do Grupo ECOS DA POESIA e por SilvanaGuimarães, do GERMINA, LITERATURA E ARTE. Muito obrigado. Igualmente um grande apoio nos dão todos que lêem meus textos, e disso,sem falsa modéstia, não posso me queixar. Gosto quando comentam meus trabalhose não deixo ninguém sem resposta. Concorde ou discorde da crítica feita eu entendoque todos merecem de mim a mesma consideração. Minha pasta de Comentários deLeitores tem hoje um total de 3.762 mensagens comentando crônicas epoesias.   E não poderia esquecer daqueles que repassam e mais repassam nossostextos e poesias. Gente da melhor qualidade que se dá ao trabalho de divulgar oque outros escrevem. Isso aumenta em muito a nossa divulgação e é uma gentilezaque não tem preço. Os mais assíduos são o Mario Bandarrinha, dos EUA, a poetaSarah Rodrigues, de Belém do Pará, Eddir, o bom Guerreiro, do Rio de Janeiro, apoeta e grande amiga Leyla Gomes, de Petrópolis, o Otávio Macedo, do Rio, amigode longa data, etc. Outros o fazem eventualmente. Obrigado amigos e amigas.  Esta é a minha crônica de número 700, já divulgadas. Tomara que euconsiga chegar às mil. Não que queira chegar perto do recorde do nosso reiPelé, afinal em assunto de futebol o que eu sei fazer, e mesmo assim semradicalismos, é torcer. Mas, escrever, eu amo, não me canso de fazê-lo. Enquantomando um texto para um site tenho vários outros já prontos, na fila, à esperade divulgação.  Não tenho compromisso com qualquer tipo de assunto por isso gosto devariar escrevendo ora sobre a vida, ora sobre o amor, ora sobre a morte, oracontando histórias verídicas, ora relembrando fatos do meu passado, oraprestando homenagem a amigos, em vida ou “in memoriam”, etc. O julgamento do meu trabalho deixo por conta de quem me dá a honra deler o que escrevo e/ou de acompanhar minhas outras atividades. Neste momento mepermitam comemorar esta crônica 700, não com champanhe, não, afinal não usoálcool há muitos anos, nem no nosso carro que é flex, mas com um sorriso, muitaalegria e a felicidade de saber que tenho muitos leitores amigos e amigosleitores.  Este momento eu compartilho com todos vocês, pois se não existissem eucertamente não estaria aqui já há quase dez anos. Obrigado e parabéns aosamigos também. 

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