DIANA: A MORTE NÃO ESCLARECIDA

    Eu e minha saudosa esposa Zezé sempre tivemos admiração pela pessoa da Princesa Diana. Sua simpatia, sua beleza, sua simplicidade, sua permanente presença e atuação levando solidariedade e ajuda aos que parecem ter sido abandonados por algum deus, algumas vezes junto com a saudosa Madre Tereza de Calcutá.  Mas, no Palácio Real Diana não desfrutava de prestígio, nem mesmo quando casou com o príncipe Charles. Isso era evidente. Eu me perguntava: por que ele casou com ela, por quê? Afinal todos sabiam que gostava de outra, daquela, a mesma com quem namorou um bom tempo e que, até depois de casado, parece que nunca esqueceu. Então por que se casou com Diana? Passado algum tempo da morte de Diana lá se foi o Charles de volta aos braços, dela, daquela. Bom, gosto não se discute e dizem que nesses casos de amor ninguém deve meter a colher. Problema deles. Sim, deles, claro, até o momento em que Diana, em plena juventude, cheia de vida, bonita, solidária, tentando recompor sua vida amorosa encontrou a morte em circunstâncias muito mal explicadas.  A polícia inglesa que me desculpe, mas foi mal, muito mal. Haja vista o caso do brasileiro morto pelas costas, recentemente, tomado por um terrorista. Erros muitos foram cometidos inclusive na decisão de atirar no jovem sem terem sequer procurado investigar sua identidade. Pior: o ato torpe ao desfecharem sete tiros na cabeça do brasileiro, caído no chão do metrô, sem qualquer reação ou defesa.  Isto foi agora declarado no depoimento por um dos agentes da própria polícia londrina. E ninguém foi punido até hoje. Mentiras e mais mentiras tentando descrever um quadro irreal e justificar um assassinato realmente covarde de uma polícia de primeiro mundo. Em Londres, pois é!! Podem discordar de mim, até por comodismo de não quererem esquentar a cabeça com o que alguns levam para o lado de “idéias fantasiosas” ou por um preconceito que alguns alimentam com a bandeira do machismo de que o “Charles podia, mas a Diana não!!” Tenham paciência, nem sei como ela agüentou aquela situação tanto tempo. Agora sabemos todos que o caso da morte de Diana foi reaberto por solicitação oficial dos advogados do pai de Dodi Al-Fayed, o Sr. Mohamed. Vejam que se da outra vez apenas um Juiz examinou o caso e logo deu a sentença, desta feita A Alta Corte houve por bem considerar o assunto com o máximo de seriedade. Há um júri formado por 11 pessoas. Avaliam que o julgamento poderá levar uns 6 meses. Novas evidências serão apresentadas pelos advogados de Mohamed Al-Fayed. Novas testemunhas. Estou com ele e não abro. E espero que saia vitorioso nesta luta. Eu o admiro por não desistir. Sei que ele enfrenta o poder maior da Inglaterra mas é rico, tem ótimos advogados e razões tantas para desconfiar de que o primeiro julgamento foi no mínimo precipitado e, quem sabe, com uma conclusão que desprezou, ou quis ignorar mesmo, fatos relevantes. Inclua-se aí também a postura da polícia francesa neste caso.  Só um exemplo a mais retirado da mídia internacional: “Há quatro anos, um tribunal de Paris decidiu a favor do magnata, julgando ter havido falha grosseira nas investigações. No ano passado, Al-Fayed também ganhou um caso contra três dos fotógrafos que perseguiam o carro onde estavam Dodi e Diana na noite do acidente. O juiz determinou porém que cada fotógrafo indenizasse Al-Fayed com apenas 1 euro.” Como é fácil de se perceber há realmente muito que ser explicado neste novo julgamento. E a “sentença” do juiz francês, no caso acima citado, foi mais um escárnio, um deboche, um menosprezo ao Sr. Mohamed. E vejam esta outra informação que obtive, sempre pela mídia internacional, através do Terra:  “Investigadores franceses confirmaram que um Fiat Uno branco colidiu com o Mercedes Benz que levava Diana segundos antes do veículo se chocar contra a coluna do túnel. Autoridades francesas buscaram exaustivamente o carro e o motorista sem sucesso. A presença do Fiat Uno foi indicada por estilhaços no local da colisão e uma marca no Mercedes Benz.” — O difícil é crer na “busca exaustiva” da polícia francesa! Vamos raciocinar, meus amigos: autoridades francesas insistiram que o Mercedes estaria a mais de 100 km/hora, tentando fugir dos “paparazi”. Porque razão iria um Fiat Uno, carro bem menor, chocar-se na passagem de nível com o Mercedes, indo na mesma direção (as mãos são separadas), em tão alta velocidade também, e causar aquele estrago todo se não fosse deliberadamente? O Fiat Uno deveria estar então a mais de 100 km/hora para poder alcançar o Mercedes, ou não?  O Fiat não só não parou como “sumiu” de repente das ruas de Paris. O noticiário acima afirma que a polícia francesa teria “feito tudo ao seu alcance” mas jamais encontrou o veículo. Li, todavia, declarações do Sr. Mohamed de que o motorista do Fiat Uno, no ano 2000, morreu em circunstâncias muito misteriosas.  Forçando a barra, parte da imprensa começa a exibir imagens do motorista do Mercedes  entrando e saindo do bar do Hotel Ritz, por duas vezes, momentos antes deles partirem. Insinuam que ele deveria ter bebido. Como afirmar isso se nada comprova este fato? Uma testemunha teria dito que o viu tomando apenas um licor de anis. Nada prova que tivesse ingerido álcool e não parecia bêbado ao sair. Nem acredito que Diana e seu noivo permitissem que ele tomasse a direção do Mercedes caso realmente se encontrasse sob o efeito de álcool. É mais do que evidente. Amigos, em 1998 eu estava morando na Europa, e em junho, menos de um ano após o                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   fatídico “acidente”, estivemos passando 10 dias em Paris. Fomos até o local. Olhei tudo, observei tudo, fotografei e filmei. Postamo-nos ali por mais de uma hora. O que chamam de túnel nada mais é do que uma passagem de nível, “L’Alma”, ao lado do rio Sena, como há outras muitas em Paris. Nem longa ela é.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Vi tantos carros indo e vindo, respeitando o limite de velocidade local, e não consegui imaginar como o veículo em que estava Diana poderia ter ficado no estado em que ficou. Pela perseguição dos “paparazi” talvez eles estivessem realmente com um pouco mais de velocidade, mas ir de encontro àquela coluna e ainda se espatifar na parede ao lado?! O carro, um Mercedes, veículo forte, virou ferro velho, amigos!  “Diana chegou às 2h06 ao hospital Pitié-Salpêtrière, uma hora e meia após o acidente. Seu coração deslocou-se do lado esquerdo ao direito devido ao choque. Sua morte ocorreu às 4h. A demora entre o atendimento de Diana e a chegada ao hospital foi questionada após o acidente. Especialistas alegam que o grau de destruição do carro impediu sua rápida remoção.” — Assim explicaram ao Sr. Mohamed. “O pai de Dodi Al-Fayed alega que Diana estava grávida do namorado e iria se casar com ele, mas que era inconcebível – (para a família real, evidentemente) — que o padrasto de William, futuro rei da Inglaterra, fosse muçulmano.”Li também que o Sr. Mohamed poupa a Rainha, todavia desconfia de outros membros da família real. Não sei se conseguirá provar isso, mas pela sua obstinação, pela fé que o move na verdade em que acredita, ele vai lutar até onde conseguir. O Sr. Mohamed não pode ser acusado de tentar promoção, ele não precisa disso.Por outro lado não o move, com certeza, qualquer interesse pecuniário, ele é milionário, um homem muito bem sucedido nos seus empreendimentos, mas carrega no peito um coração sofrido, uma mágoa infinda, um amargo sabor de saudade e injustiça. Torço muito para que o Sr. Mohamed consiga desmontar a farsa daquele “acidente” fatal. É como se a vida dele dependesse disso daqui para a frente.

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