O CRIME DE GUERRA QUE FICOU IMPUNE

    Muitos comemoraram no ano passado os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, inclusive eu, mas não podemos deixar que se apague de nossa memória importante fato que completa, agora em 2009, pouco mais de 60 anos.  Lembram-se que os americanos, durante a II Grande Guerra Mundial, arrasaram duas cidades japonesas com bombas atômicas: Hiroshima e Nagasaki. Leiam, por favor, o que retirei de um artigo de Humberto Alencar (México), com informações do Granma Internacional e da Agência Ria-Novosti, em agosto/2005:  “É cada vez maior o repúdio à justificativa oficial americana de que "era preciso dar um fim rápido à Segunda Guerra Mundial no Pacífico". Historiadores consideram que esse genocídio não era necessário para obter a rendição japonesa, supondo que isso "salvaria a vida de milhares de soldados americanos". O doutor Peter Kuznick, chefe de Estudos Nucleares da American Universit,y de Washington, vai ainda mais além, afirmando que “esses ataques não foram só um crime de guerra, mas sim um crime contra a humanidade.” “Atingir a população civil de duas cidades japonesas, sem importância estratégica militar considerável, com bombas nucleares foi um ato repudiado por cientistas em todo o planeta, inclusive Albert Einstein. O Japão estava virtualmente derrotado, sem acesso às matérias-primas necessárias para a continuidade da guerra, com suas fábricas militares destruídas por seguidos bombardeios americanos”. É mais do que óbvio que aquelas duas cidades japonesas não se encontravam como  alvos militares importantes. O autor do artigo acima lembrou: …”o General Mac Arthur, que durante a Guerra tinha em seu comando as tropas aliadas do Pacífico, reconheceria em 1960: "Não havia nenhuma necessidade militar de empregar a bomba atômica em 1945".  Com a visível intenção de encobrir os verdadeiros objetivos do referido bombardeio atômico, Truman teria afirmado, no dia 9 de agosto de 1945, que o golpe nuclear fora desferido "contra a base militar de Hiroshima" (sic) com a finalidade de "evitar vítimas entre a população civil". — Uma mentira oficial. E disse mais o autor daquela matéria: “Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki entraram para a história como um horroroso ataque terrorista, pelo menos 50 vezes mais letal que o cometido contra Nova York em 11 de Setembro de

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