O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou ontem que, após as medidas que reduziram as taxas de Juros no cartão de crédito, a autoridade monetária estuda mudanças no cartão de débito. O objetivo é diminuir o que as operadoras cobram dos lojistas nessas operações. Em 2017, o BC proibiu que os brasileiros passem mais de 30 dias no rotativo. Depois desse prazo, os bancos são obrigados a oferecer parcelamento com taxas melhores.
De acordo com o presidente da autoridade monetária, foi criado um grupo de estudo para pesquisar o tema, a fim de estimular o uso do cartão de débito. ‘Queremos pensar em como incentivar o uso dessa operação, se o custo é adequado. Acreditamos que é um instrumento válido, que pode economizar meios de pagamento em espécie. Ainda está no início’, detalhou.
O BC, segundo Goldfajn, realiza estudos sobre o que classificou como ‘nível estrutural’ do compulsório, os depósitos que os bancos são obrigados a realizar para diminuir a liquidez do mercado. ‘O objetivo é a redução do custo estrutural do compulsório. Não pensar como medida de política monetária, mas pensar de forma estrutural. A ideia é ir para baixo, não ficar para cima nem parado’, disse.
Fonte: Correio Braziliense