Debandada no Banco Central: Mais de 400 servidores já entregaram cargos e autoridade para na terça (20)

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    O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) está organizando uma paralisação das atividades nos dias 20 e 21 de fevereiro. (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

    A tensão entre os servidores do Banco Central e o governo aumentam. Segundo informações do Broadcast e divulgadas pelo BDM,  424 funcionários da autoridade monetária já teria entregaram seus cargos comissionados — esse número representa 35% do total dessas funções.

    O motivo é a falta de uma proposta do governo em relação à reivindicação da categoria de uma reformulação das carreiras da instituição.

    Além dos comissionados, a expectativa é de que mais 57 chefes adjuntos do Banco Central também entreguem seus cargos, sendo que todos os chefes do Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) já anunciaram sua saída.

    A entrega dos cargos foi definida em assembleia do sindicato, com objetivo de “provocar uma asfixia operacional e burocrática”. Isso pressionaria o governo a atender às demandas da categoria.

    Banco Central: Paralisação de servidores está marcada para terça (20)

    Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) está organizando uma paralisação das atividades nos dias 20 e 21 de fevereiro, após o grupo rejeitar a proposta do governo de conceder reajuste de 13%, parcelado para 2025 e 2026.

    Os servidores pedem um reajuste de 36% e reestruturação da carreira. O grupo ainda pede a exigência de nível superior para o cargo de técnico, a mudança de nome do cargo de analista para auditor e a criação de uma “retribuição por produtividade institucional”, semelhante à existente para os auditores-fiscais da Receita Federal.

    O Banco Central afirma que a operação padrão, que acontece desde dezembro, não tem afetado o funcionamento de serviços essenciais, como o Sistema de Transferência de Reservas, a compra e venda de títulos públicos para regular a taxa Selic e o funcionamento do Pix.

    No entanto, algumas divulgações e estudos estão atrasados, como o Relatório Focus e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

    Fonte: MoneyTimes

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