Dirad recebe Sinal para tratar de reivindicações dos servidores

    Nesta terça-feira (17), a diretora de Administração, Carolina Barros, atendeu a um pedido de reunião feito pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) para tratar de temas de interesse dos servidores do BC. Acompanharam a diretora no encontro Marcelo Cota, chefe do Depes, Rodrigo Collares, adjunto responsável pela área de Saúde, e Wilson Oliveira, chefe da divisão de Normas do Depes.


    Sobre o PASBC, Paulo Lino, presidente do Sinal, defendeu a suspensão da segunda parcela do reajuste das contribuições ao Programa até que as ações de gestão e prevenção sejam implementadas, de forma a não coincidir com o reajuste na contribuição previdenciária. A diretora Carolina lembrou que a garantia de sustentabilidade do programa depende do novo modelo contributivo, de melhorias de gestão e de foco na prevenção.

    Rodrigo Collares contou que as ações de aprimoramento da gestão do PASBC e de prevenção já estão em andamento, mas ponderou que, segundo diversos estudos analisados pela equipe do Depes, as ações preventivas levam mais de um ano para surtir efeito, sendo inviável manter o Programa com déficit por tanto tempo. Marcelo lembrou que, conforme o Voto nº 1/2019-BCB, já houve um adiamento de parte do reajuste, de maio de 2019 para janeiro de 2020. O chefe do Depes reforçou ainda que a equação para sustentabilidade do PASBC, construída após três anos de estudos pelo Depes, foi a melhor possível, após o cenário de mais de uma década sem reajustes no Programa.

    Em relação à recomposição do quadro de servidores do BC, outra demanda trazida pelo Sinal, Marcelo explicou que todos os anos o BC reforça o pedido de concurso ao Ministério da Economia. No entanto, ainda não há sinalização do governo para autorização. Quanto à garantia de acesso ao PASBC para funcionários celetistas do BC após a aposentadoria, a diretora Carolina disse que a situação está em análise e que há perspectiva de encaminhamento ainda em dezembro.

    Por fim, quanto ao uso de espaços do Banco pelo sindicato, Marcelo explicou que poderão ser usados para reuniões informativas, com solicitação antecipada ao BC indicando o objetivo do encontro. Não será permitido o uso de sinalizações, como banners e cartazes, dentro dos auditórios ou salas do BC.

    Fonte: #interAÇÃO

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