“Um país só se faz com um Estado forte. E para isso temos que melhorar a gestão de pessoas e garantir a excelência do setor público”, explicou Guilherme Coelho, fundador e Conselheiro do República.
Reconhecendo a atuação do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) na defesa do funcionalismo e por um país melhor para todos, o Instituto República, entidade que atua para melhorar a gestão de pessoas do serviço público no Brasil, propôs a união de forças para a construção e o debate de propostas como a reforma administrativa, a tributária e muitas outras que envolvem a eficiência do Estado.
“Um país só se faz com um Estado forte. E para isso temos que melhorar a gestão de pessoas e garantir a excelência do setor público”, explicou Guilherme Coelho, fundador e Conselheiro do República.
No encontro realizado por videoconferência, no final da tarde desta quinta-feira (23), além de representantes do Instituto, participaram os membros do Conselho Executivo do Fonacate. Rudinei Marques, presidente do Fórum e do Unacon Sindical, relatou a alegria de ver que “temos cabeças pensantes a favor do Estado”.
“Essa articulação com entidades como o República é fundamental. O Fonacate também tem alcançado um bom espaço dentro do parlamento, com deputados e senadores parceiros. Mas, de fato, é preciso ampliar o debate sobre temáticas como a reforma administrativa”, argumentou.
O presidente enfatizou que uma reforma da Administração Pública que não for encampada pelo governo corre o risco de ser inconstitucional em virtude do vício de inciativa. Então, desde o começo do mês de julho, o Fórum reatou o diálogo com a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) e tem se colocado à disposição para a construção conjunta dessa proposta.
Francisco Gaetani, presidente do Conselho de Administração do Instituto, ressaltou que também estão buscando unir forças com as Frentes Mista da Reforma Administrativa e a da Defesa do Serviço Público, coordenadas pelos deputados Tiago Mitraud (NOVO/MG) e Professor Israel Batista(PV/DF), respectivamente.
“O certo é que uma reforma administrativa só vai sair se todos os agentes envolvidos atuarem juntos: sociedade, servidor, parlamento e governo. Ou do contrário, será um desserviço para o Brasil”, ponderou Gaetani.
Segundo Francisco Gaetani, também é preciso ter claro que “uma reforma administrativa não pode mudar tudo de uma vez. O certo é que seja gradual e contínua. Se adaptando à realidade dentro do serviço público”.
Já Paulo Lino, presidente do Sinal e vice-presidente do Fonacate, afirmou que “vivemos um momento histórico, pois era difícil encontrar receptividade em projetos de defesa dos servidores públicos. E agora estamos vendo o governo abrindo o diálogo, frentes parlamentares no Congresso se unindo e entidades como o Instituto República, Fundação Lemann, todos buscando o melhor para o Estado”.
Por fim, Rudinei Marques também convidou o Instituto República para a realização da conferência online sobre governo digital, inteligência artificial e teletrabalho no serviço público, que deve ser realizada em setembro. E propôs ainda a parceria na elaboração de estudos e notas técnicas sobre temas de interesse dos servidores.
Guilherme Coelho agradeceu e se disse muito satisfeito com essa união de forças ao Fórum e se colocou à disposição para eventos e a produção de conteúdos em defesa do funcionalismo brasileiro.
Fonte: Fonacate