Em teleconferência organizada pelo J. P. Morgan, Levy afirmou que, além da dívida, as agências de classificação de risco olham para o crescimento e que o “downgrade pode ser evitado”. Mais tarde, em entrevista à “Globo News”, Levy também negou que tenha perdido uma “queda de braço” com outros integrantes do governo ao apoiar a redução da meta precocemente. “Isso é um equívoco. Eu nunca disse que era para deixar para mais tarde. Não sei como foi que essa ideia surgiu”, disse ele.
O Ministério do Planejamento vai organizar, na próxima semana, reuniões com analistas para expor as projeções sobre a trajetória das dívidas bruta e líquida e conhecer as estimativas feitas por eles. Para o governo, a dívida bruta deverá fechar este ano em 64,7% do PIB. Em 2016, atingirá 66,4% e em 2017, o governo prevê estabilização em 66,3%.
Nas projeções do governo, a dívida bruta começaria a cair, em relação ao PIB, a partir de 2018. O Planejamento informou ontem que as projeções, tanto para a dívida bruta quanto para a líquida, são feitas pelo Banco Central, a partir de parâmetros definidos pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.