Na ONU, contra a espionagem: Dilma defende regulação internacional da internet

    Presidente classifica como afronta vigilância da NSA e acusa os EUA de violarem direitos

    Obama só entrou no plenário da Assembleia Geral da ONU após o discurso da brasileira; ele defendeu o equilíbrio no monitoramento de informações, mas alegou que o mundo está mais estável do que há cinco anos.

    Em tom veemente, a presidente Dilma Rousseff usou a tribuna da ONU para mostrar indignação contra o programa de monitoramento dos EUA, que classificou como afronta, ilegal e antidemocrático. A presidente acusou a NSA de violar direitos humanos e propôs a regulação internacional da internet com o objetivo de impedir que seja instrumentalizada como arma de guerra. Segundo ela, o problema “transcende o relacionamento bilateral de dois países’. Dilma falou sem a presença das principais autoridades americanas, que só chegaram ao plenário para o discurso de Obama, logo em seguida. Numa rápida menção à espionagem, ele disse que é necessário rever a coleta de dados pela Inteligência, mas alegou que, graças a este trabalho, “o mundo está mais estável do que há cinco anos”.

     

    Fonte: O Globo

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