D. Almina Arraes tem 85 anos, é viúva, mora em Recife, filhos criados – um deles o nosso colega Joaquim Bezerra de Menezes -, netos e bisnetos. Na última edição do Porvir, ela e sua grande disposição de viver o seu tempo foram apresentadas aos colegas celetistas. Um artigo daquele informativo contava como ela se interessou pela internet a partir da constatação de que todos no seu entorno a usavam … menos ela.
Entrou num curso de Informática de seis meses, e colocou numa “cartilha” tudo o que havia aprendido, para distribuir aos amigos interessados “em mexer com computador”. Conseguiu, com isso, fazer uma rede virtual, e hoje se comunica com eles também dessa forma. Passou a fazer cursos de artesanato pela internet, lê jornais diários, fala com membros da família fora do Brasil, baixa músicas antigas e já “achou” na rede algumas amigas do seu tempo de infância que, como ela, também se integraram à comunicação virtual, hoje globalizada.
Depois da reportagem com D. Almina, muitos (mas muitos mesmo) colegas celetistas telefonaram para o Sinal em suas regionais, para saber se poderiam ter acesso às “dicas” elaboradas por essa senhora doce, que valoriza as coisas simples da vida. Com o generoso consentimento da autora, o Sinal tomou então a iniciativa de reproduzir, e a liberdade de enviar, para todos os colegas e pensionistas celetistas, o livro de D. Almina.
Assim é que, sempre grato a sua generosidade, o Sinal disponibiliza, aos demais servidores do Banco Central, o arquivo da cartilha em PDF. Você pode baixá-lo aqui, e mesmo imprimir e oferecer a seus pais, tios, vizinhos – todos aqueles idosos que o cercam e que consideram a possibilidade de se tornarem “internautas”.
A cartilha segue um passo a passo muito simples e claro, e D. Almina certamente ficará satisfeita com essa oportunidade de disseminar conhecimento. Como diz, afinal, uma frase de Cora Coralina nas páginas introdutórias de seu livro, “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.