Neste momento em que o mundo volta seus olhos para o Brasil, não só pelos eventos internacionais que protagonizaremos como por nossa condição de país emergente na economia internacional, deveríamos mostrar, mais do que a lição de casa quanto à política fiscal austera, uma política social de verdade, que proporcionasse um avanço nos índices de qualidade do serviço oferecido ao povo.

A grandeza de um país não se mede apenas pelo PIB ou outro índice econômico, importantes e fundamentais, mas não únicos. É preciso perseguir índices de progresso social mediante o fortalecimento das instituições e a valorização de seus agentes, os servidores públicos, de forma a alcançar, de fato, a satisfação das necessidades da comunidade.

Vemos, no entanto, com muita preocupação, o prosseguimento do processo, iniciado em anos anteriores, no sentido contrário: vilanização e desvalorização dos servidores públicos via continuado rebaixamento salarial, o que, ao fim e ao cabo, fatalmente penaliza a sociedade, a “cliente” dos serviços.

É preciso combater a forma retrógrada de pensar e agir de nossos governantes, e somos nós, servidores e sindicatos, que precisamos assumir nosso papel de contestadores deste estado de coisas.

Juntos, teremos uma chance; isoladamente, nenhuma. Vamos retomar e participar das manifestações de nossa Campanha Negocial; façamos a nossa parte, como servidores públicos e como cidadãos.