Edição 455 – 23.09.2025

REFORMA ADMINISTRATIVA: A REALIDADE CONTRA O “VELHO” SHOW DE MENTIRAS

REFORMA ADMINISTRATIVA:
A REALIDADE CONTRA O “VELHO” SHOW DE MENTIRAS

Os dados abaixo são da pesquisa “Opinião dos brasileiros sobre a gestão de pessoas e lideranças no setor público”, promovida pelo Movimento Pessoas à Frente e viabilizada pelo Datafolha. (*)

E os dados são muitos ilustrativos de como a sociedade pensa a respeito dos seus servidores públicos:

86% dos pesquisados avaliaram positivamente o trabalho dos servidores públicos no Brasil.

Mas não é só isso.

92% acreditam que os servidores poderiam oferecer mais serviços à população se os órgãos oferecessem melhores condições de trabalho.

89% concordam que programas de combate ao assédio no setor público são importantes.

Combater o assédio no setor público é garantir ambientes de trabalho mais justos, éticos e respeitosos para todos.

75% dos pesquisados entendem a estabilidade como mecanismo importante contra perseguições políticas.

A estabilidade no serviço público não é privilégio, é proteção da sociedade.

Ela garante que servidoras e servidores possam cumprir sua missão com independência, sem pressões políticas ou interesses privados.

74% consideram que a profissionalização do serviço público é uma das principais ferramentas de combate à corrupção.

Servidores qualificados e valorizados garantem mais transparência, eficiência e justiça para a sociedade.

No entanto, frente a esta realidade apresentada pela pesquisa, encontramos um discurso da Reforma Administrativa que é totalmente diferente.

Nela encontramos uma velha e surrada cantilena de que o servidor público não trabalha, representa um custo excessivo para o Tesouro e desfruta de privilégios injustificáveis.

Como mencionamos em Apito Carioca anterior (clique aqui), apenas 0,3% do funcionalismo ultrapassa o teto constitucional, e somente neste pequeníssimo segmento é que encontramos benesses injustificáveis, como as férias de 60 dias do Judiciário e Ministério Público.

Como vemos, este discurso é alimentado por informações descontextualizadas e principalmente deliberadamente distorcidas, no intento de querer transformá-las em uma espécie de senso comum.

A população sabe que depende do professor da escola dos seus filhos, do atendente da UPA mais próxima e dos demais servidores públicos concursados e profissionais para ter acesso aos direitos que lhe são garantidos pela Constituição Federal.

Mas temos que começar a luta já, para impedir que mais uma vez o discurso contra o servidor público prevaleça.

(*) A pesquisa “Opinião dos brasileiros sobre a gestão de pessoas e lideranças no setor público”, promovida pelo Movimento Pessoas à Frente e viabilizada pelo Datafolha, entrevistou 2.008 pessoas e teve abrangência nacional, incluindo 136 municípios, compreendendo capitais, cidades de regiões metropolitanas e cidades do interior.

PEC-65: RUIM PARA O SERVIDOR DO BC,
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