Edição 187 - 17.08.2023

A SANGRIA PRODUZIDA PELO ABSURDO SPREAD BANCÁRIO BRASILEIRO

Há pessoas que veem a queda dos juros simplesmente como uma possibilidade de aumentar o consumo e com isso o atual governo ganhar popularidade junto à população.

Esse pensamento é um erro.

A questão fiscal continua a ser o nosso Calcanhar de Aquiles, mas ela tem que ser enfrentada com responsabilidade, como vem fazendo o atual Ministro da Economia, com medidas que possibilitam um crescimento econômico consistente, enquanto sinalizam para o controle da dívida pública a partir de 2024.

Até o Copom já reconheceu esse fato.

A reforma tributária é a iniciativa mais importante para garantirmos um crescimento maior da produtividade do trabalho nos próximos 20 anos.

Mas ela sozinha não basta.

Estamos apenas na primeira etapa da queda dos juros reais.

Os juros não devem cair apenas no Copom, também precisa cair para os cidadãos e empresas endividadas.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (BALASSIANO, Marcel; VIDAL, Vitor. A parcimônia com o mercado de crédito. FGV, 2019) demonstrou que o Spread bancário do Brasil é o segundo maior no mundo, atrás somente do de Madagascar.

Mas por qual razão?

Tradicionalmente, são apontadas três razões: fatores tributários, como o PIS/Cofins; fatores administrativos, o que engloba o custo dos bancos para gerenciamento do crédito, que inclui a própria inadimplência; e, finalmente, a concorrência, que apesar das fintechs, ainda é muito baixa no Brasil e não induz a redução dos Spreads.

A reforma tributária está sendo tratada pelo Congresso.

Caberá a ele definir os gastos que indicarão qual será a alíquota que permitirá o equilíbrio da arrecadação.

A digitalização dos sistemas de crédito também reduziu consideravelmente os custos administrativos e até mesmo a inadimplência está sendo reduzida por programas específicos do governo federal.

Fica faltando, portanto, a competição dentro do Sistema Financeiro Nacional, assunto no qual assume relevância a atuação do Banco Central.

Para que o Spread seja reduzido e o consumidor sinta no bolso a diminuição da taxa de juros, a competitividade deve ser fortemente aumentada, não apenas com a maior disseminação do Open Banking, mas principalmente pelo incremento de cooperativas e outras formas de instituições não-bancárias que induzam o barateamento do crédito no nosso país.

Não basta a taxa Selic cair para 13,25% e o cidadão ainda pagar 437,25% de juros do rotativo do cartão de crédito.

Os quatro maiores bancos brasileiros de capital aberto tiveram lucro líquido de R$ 24,354 bilhões no segundo trimestre deste ano (de acordo com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, de 12.08.2023).

A economia vai aos trancos e barrancos, as empresas sofrem e lutam por migalhas no mercado, e os bancos apresentam esplêndidos resultados, como os acima.

E isso se dá em um mercado fechado, sem concorrência, no qual tarifas e taxas de juros são praticamente idênticas, e os clientes não têm para onde fugir, não têm onde se abrigar.

A verdade é que o crédito é um produto de necessidade, só vai buscá-lo quem precisa, e isso deve ser deixado bem claro.

Vamos mostrar à sociedade brasileira que os servidores do Banco Central do Brasil estão atentos às suas necessidades.

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