Edição 2 - 3/1/2025
Acordo assinado permitiu avanços; SINAL seguirá lutando pela pauta específica da categoria
Conforme noticiado na edição desta quinta-feira, 2 de janeiro, do Apito Brasil, a publicação da Medida Provisória (MP)1.286/2024 consolidou importantes conquistas para os servidores do Banco Central. Os avanços se deram em decorrência da negociação salarial de 2023 e 2024 e assinatura do termo de acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), apesar das dificuldades impostas durante as tratativas.
Muito além do reajuste obtido – que também garantiu o direcionamento de mais recursos ao PASBC -, o processo negocial resultou em respostas à pauta específica, como a mudança da nomenclatura do cargo de Analista para Auditor e a definição de novas prerrogativas. Essas conquistas apontam para o fortalecimento da carreira, da autoridade dos servidores na regulação do sistema financeiro e do posicionamento do Sindicato em futuras negociações com o governo, e só foram possíveis graças à mobilização dos servidores e empenho do SINAL na mesa de negociação.
O debate superou diversos empecilhos impostos pelo MGI, que pouco se disponibilizou ao avanço em alguns itens essenciais ao corpo funcional do BC, mesmo sem impacto remuneratório. Exemplo disto é a injustificável recusa, ainda que diante de argumentos inquestionáveis, da mudança do requisito de ingresso para os Técnicos do BC. Os esforços empreendidos nesse sentido esbarraram na inflexibilidade do governo, mas seguem na pauta prioritária do Sindicato em 2025.
O ano começa com o reconhecimento dos avanços importantes consignados no acordo assinado pelo SINAL, agora regulamentado pela MP, e também com a ratificação do nosso compromisso de seguir atuando em prol das demandas ainda não atendidas. Estamos prontos para a nova campanha salarial que se iniciará neste ano e contamos, mais uma vez, com o engajamento de todos os colegas.