Edição 29.10.2019

Aniversário do Sinal

No dia 28.10 comemoramos o dia do Servidor Público, o 31˚ aniversário de fundação do SINAL e o dia do aposentado do Banco Central.

Foram 31 anos marcados por muitas dificuldades e intensas mobilizações pela valorização de nossa autarquia e de seus servidores.

Para comemorar essas três importantes datas, convidamos a todos para um coquetel de confraternização amanhã, quarta-feira, dia 30 de outubro, às 16h, na churrasqueira do 14º andar, na sede do Banco Central em Porto Alegre.

Tempos difíceis novamente se aproximam. Ontem como hoje, união e solidariedade são fundamentais.

Apóia teu sindicato. Ele é feito por nós. Sua luta é nossa luta.

Juntos somos fortes!

MENSAGEM DO SERVIDOR:

Reproduzimos, abaixo, mensagem recentemente encaminhada à Diretora de Administração do BC, Sra. Carolina de Assis Barros, por Ari Caberlon, servidor aposentado filiado ao SINAL/RS:

“Dra. Carolina de Assis Barros,

Muito obrigado pela lembrança.

Embora não a conheça, e sua gestão é mais recente, o Banco Central do Brasil está em débito com seus servidores, pois houve um tempo que o BACEN prometeu medalhas a seus funcionários. Até hoje não recebi, embora tenha dado meus melhores esforços à Instituição, de 04 de novembro de 1980 a 30 de abril de 1997.

Houve um tempo em que o pagamento aos funcionários era realizado pontualmente nos dias 20 do próprio mês. Com a implantação do Plano Real/URV, o BACEN simplesmente postergou ao primeiro dia útil do mês seguinte, sem qualquer reajuste aos seus servidores. E mesmo estes acionando o judiciário, o Banco não reconhece/reconheceu tal débito, só o fazendo a alguns autores.

Houve um tempo em que o Presidente da República concedeu reajuste de 28,86% apenas aos militares, excluindo os servidores públicos civis. O Judiciário mandou o BANCO pagar. Após inúmeras negociações entre o SINAL e o BACEN, como a criação de grupo de litigiosidade, etc., até hoje não se viu a cor do dinheiro.

Para efeitos externos, o BANCO sempre elogiou a atuação de seus servidores. Todavia, o real tratamento com seus funcionários, de há muito deixou a desejar. Ágil para cobrar eventuais débitos (a exemplo do Plano Bresser pago aos seus subalternos, contudo, exigida sua devolução para liberar o FGTS, decorrente à passagem ao RJU), porém, morosíssimo para reconhecer e/ou pagar eventuais obrigações financeiras, como ocorre com o famigerado índice de 28,86%.

Com certeza, minha reclamação e indignação é geral a todos os funcionários ativos e aposentados. Até quando???

Ari Caberlon (servidor aposentado) matrícula 1.190.775-4″

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