Edição 58 – 13/5/2014

Banco Central corre risco de “apagão de mão de obra” – Governo autoriza nomeação de apenas 250 concursados


O presidente do Sinal Brasília, Max Meira, em entrevista publicada em O Globo de sexta-feira, 9, denuncia a falta de coerência do Executivo frente às responsabilidades dos trabalhos executados pelo Banco Central, que atua com seu menor quadro funcional desde 1975.

Com 1.040 aprovados no concurso 2013-2014, o Banco Central poderia ter nomeado imediatamente 500 servidores (100 técnicos e 400 analistas). O excedente dependeria da nomeação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e da Presidência da República. A gestão Dilma Rousseff/Miriam Belchior, no entanto, desprezando a situação de falta de pessoal, em especial nas regionais, como Belém, autorizou apenas a nomeação de 250 concursados.

O fato repercutiu nas redes sociais, a exemplo da página criada pelo Sinal no Facebook, e provocou a indignação de parlamentares, preocupados com o esvaziamento da autoridade monetária do país.

A comissão dos aprovados, com o apoio do Sinal, preparou um documento que está sendo distribuído para os meios de comunicação alertando para o grave “risco de RH”.

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