Com a coordenação da mesa de debates, composta por Francisco Tancredi (Fortaleza), Nehemias Monteiro (Rio de Janeiro) e Sérgio Andrade (Belém), os delegados, reunidos em Fortaleza para 27ª edição da Assembleia Nacional Deliberativa do Sinal, debateram o papel do Banco Central do Brasil no desenvolvimento nacional e no atendimento às demandas locais da sociedade, nesta quinta-feira, 24. O assunto também foi o tema de audiência pública realizada na última segunda, 21.

A discussão teve início na noite anterior (veja aqui), com apresentação do relatório do Grupo II . O documento, elaborado pelo presidente nacional do Sinal, Daro Piffer, e pela diretora de Ações Estratégicas, Rita Girão, aborda a regulamentação do artigo 192 da Constituição, a expansão da missão da autoridade monetária, a autonomia do Banco Central e a regionalização da atuação do órgão.

“Nossas premissas são: autonomia orçamentária, de execução financeira, administrativa e operacional, com transparência e controle social, para que a gente consiga manter a inflação sob controle e assim penalizar menos a sociedade. Tudo isso está dentro do escopo da regulamentação do Sistema Financeiro Cidadão”, observou a relatora.

DUPLO EMPATE

Ainda durante as deliberações desta quinta, foram registrados, por duas vezes, empates nas votações. O resultado é inédito. Conforme prevê regimento da AND, os itens voltaram a ser debatidos e foram, novamente, levados à apreciação da Plenária, desta vez de forma conclusiva.

Hoje, último dia da 27ª AND, os delegados debaterão a ampliação da participação dos filiados nas deliberações do Sindicato. Max Meira (Brasília), Paulo Lino (São Paulo) e José Manoel (São Paulo) conduzirão os debates. Havendo tempo, itens ainda não apreciados pelos delegados voltarão à plenária.