Edição 129 – 30/9/2014
Banco Central ganha destaque que lhe cabe no período eleitoral
Além das informações e contrainformações dos candidatos que disputam as eleições, a imprensa tem muito se manifestado a respeito do papel atual e potencial do Banco Central do Brasil na sociedade, com destaque às questões da independência e da autonomia da Autarquia para organizar o sistema financeiro, de modo a promover o desenvolvimento equilibrado do país e atender às necessidades da coletividade. Uma oportunidade para ver sair do papel o comando constitucional do artigo 192 da Constituição Federal.
Nossa contribuição para esse debate tramita no Senado, por meio do PLS 363/13: lá se verificam as teses da expansão do CMN, para incluir atores econômicos da sociedade, obrigações com crescimento econômico e pleno emprego e autonomia operacional, financeira e administrativa dos reguladores, com mandatos coincidentes ao do Presidente da República.
Temos registrado várias aparições do assunto na imprensa escrita. Aos que desejem conferir mais, ontem dois debates foram gravados: a Associação Comercial do Rio de Janeiro convidou à exposição dois ex-presidentes do BC, Gustavo Franco e Gustavo Loyola; já a TV Brasil (vídeo a ser disponibilizado), com mediação de Luis Nassif, trouxe à mesa o colega José Ricardo Costa e Silva, de Brasília, e o ex-economista chefe da Febraban, José Luis Troster.