Banco Central permanece com trabalho remoto
Em reunião virtual, na última quinta-feira, dia 23 de julho, com o chefe do Depes, Marcelo Cota, nos foi relatado que o Banco Central permanece em trabalho remoto sem data definida para o retorno ao trabalho presencial e que, quando isso acontecer, será com cautela para não colocar em risco a vida das pessoas.
Sendo assim, para a volta ao trabalho presencial, o BC buscará um retorno gradual, seguro e regionalizado, que será avaliado com base na situação de cada cidade onde o Banco possui representação regional. Levará em consideração a quantidade de leitos hospitalares disponíveis e a curva de diminuição de contágios e mortes pela COVID-19. Além disso, a volta deverá ser escalonada seguindo o protocolo da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Também foi abordada a necessidade de adaptação ao “novo normal”, no que diz respeito ao trabalho remoto e ao teletrabalho. O Sindicato pontuou o trabalho que vem desenvolvendo internamente para avaliar as possibilidades de expansão do teletrabalho, com base nas IN 1 e 44 e nos casos de sucesso, considerados também os problemas já identificados e os que ainda serão verificados nessa modalidade de trabalho.
Na oportunidade, o Chefe do Depes foi convidado a participar de reunião com a CGU e o TCU que o SINAL DF está promovendo para benchmarking dos processos de trabalho remoto que esses órgãos já adotaram com sucesso, desde antes da pandemia. Foi-lhe informado ainda que a Associação e o Sintbacen também estão sendo convidados para as reuniões de benchmarking e para produção e apresentação das premissas de uma construção coletiva do modelo a ser adotado pelo Banco Central.
O Sindicato acredita que só com a maior participação possível dos servidores e de seus representantes teremos a segurança necessária e maior chance de sucesso nessa empreitada, levando em consideração todos os benefícios e as limitações já registrados nessas modalidades de trabalho, outras consequências que porventura se apresentem no decorrer do tempo, inclusive os casos de colegas que não se adaptaram e estão tendo dificuldades de adaptação ao trabalho remoto, e aqueles próprios dos administradores que agora devem gerir os trabalhos de suas equipes à distância. A reunião com a CGU foi muito boa. Ficamos conhecendo as premissas consideradas e o caminho percorrido até chegar ao modelo efetivamente implementado.
QVT
Levamos ao conhecimento do Banco as ideias sobre programas de qualidade de vida específicas para este momento da pandemia e nos foi informado que o Depes também apresentará ao Sinal o Programa do BC que deve ser iniciado ainda em agosto e que avaliará a possibilidade e a forma para a participação do Sindicato nessas ações.
A apresentação das linhas gerais do Programa do Depes, por Marcelo Cota demonstrou-se muito convergente ao que baliza a proposta do Sindicato: tratar educativamente e preventivamente.
Foi sugerida ao Depes a reativação do Comitê de QVT, no qual o Sindicato participava com dois membros, para construção proativa desse tema. O Depes nos informou que o Comitê de Gestão de Pessoas é a instância que discute todas as questões de pessoas, educação, saúde e organização.
O Sindicato reafirma a alta qualidade das reuniões de QVT com base nas melhores práticas de gestão. Quanto mais participativo e transparente o processo de Gestão, desde o Planejamento Estratégico, Gestão de Pessoas e QVT (parte fundamental da Gestão), maior o engajamento, melhores os resultados para a organização, menor o índice de assédio moral e consequentemente melhor o clima organizacional.
Foi também informado ao chefe do Depes que no dia 13 de março, véspera do início do isolamento social, foi feita uma reunião – por iniciativa do Sinal DF – com as várias entidades de interesse e vinculadas ao servidor do Banco Central para tratar do tema Qualidade de Vida da comunidade Banco Central, o que difere e na verdade amplia o alcance do tema QVT, embora com várias intersecções. Participaram desse primeiro encontro: Centrus, Asbac Brasília, Fenasbac, ANBCB, Sintbacen e Abace. Agora, passado o momento de adaptação à convivência com a pandemia, promoveremos em breve a continuidade desse projeto. Era nossa ideia criar uma agenda única de eventos e também de produtos evitando conflitos, superposição de ações e maximizando os benefícios para a “comunidade BC”.
Informamos ainda que a portaria 282 do Governo datada de 24 de julho não nos afeta, em princípio, pois estamos amparados pela Lei 9650/98, mas nos preocupa pela sua essência e pelo que pode vir nessa linha adiante. Nossa área jurídica está estudando e estamos atentos e atuantes a todas as alterações normativas.
Chamamos atenção de todos para os dois temas prioritários para essa semana (sabendo que talvez até a publicação deste informativo algo possa mudar nesse período conturbado que vivenciamos): O Trabalho Remoto e a Autonomia.
Chamaremos a qualquer momento!
Andréia Medeiros
Presidente do Conselho Regional
Seção Regional Brasília
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