Edição 64 – 13/4/2022
Categoria mantém greve por tempo indeterminado
A greve por tempo indeterminado segue. Este foi o caminho escolhido pelos servidores do Banco Central em Assembleia Geral Nacional (AGN) na tarde desta terça-feira, 12 de abril, para a continuidade da luta pela Reestruturação da Carreira, com reajuste remuneratório. A AGN indicou, ainda, uma nova assembleia para reavaliação, no próximo dia 19.
E logo mais, às 10h30, haverá AGN não deliberativa para debate das decisões e de outros temas referentes ao movimento em curso, via Zoom. Confira link para acesso abaixo e participe.
https://us02web.zoom.us/j/82097873151?pwd=VnFqRGdEVUdqYWcxZ2VITHM5aHpaZz09
(ID da reunião: 820 9787 3151 – Senha: 469107)
A manutenção de um movimento forte é motivada, em especial, pela postura omissa e intransigente das instâncias decisórias do governo. É importante lembrar que a busca por interlocução com o BC e outros órgãos do Executivo em relação à recomposição salarial começou ainda em 2021. Já no que se refere ao aspecto não remuneratório, há itens que constam da pauta da categoria há mais de uma década, como é o caso do nível superior para os Técnicos.
Não bastasse a demanda pela modernização da Carreira de Especialista e pela reposição das perdas inflacionárias, há ainda as injustificáveis assimetrias com carreiras congêneres, que podem transformar o BC em um “centro de treinamento” de luxo, servindo de passagem para outros órgãos mais valorizados pelo governo. Tudo isso, somado às novas aposentadorias e à falta de concurso, aponta no sentido do esvaziamento acelerado do quadro funcional da Autarquia.
O Banco Central que tanto fez e faz pelo país – como os recentes Pix e o Open Banking -, mesmo com um efetivo reduzido, passa hoje pelo maior processo de desvalorização de sua história.
Motivos para intensificar o enfrentamento não nos faltam e os poucos avanços que conseguimos até aqui se deram graças ao recrudescimento das ações.
Junte-se a nós e faça mais forte a luta pela valorização do corpo funcional do BC.