COM OS PÉS NO CHÃO, É HORA DE ACEITAR A PROPOSTA DO GOVERNO, PARA NÃO FICARMOS SUJEITOS A UM FUTURO AINDA MAIS INCERTO

Chegou a informação, transmitida diretamente pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que a contraproposta aprovada na última AGN já foi recusada.

E não é só isso, o MGI também ratificou que nada mais será oferecido além daquilo que foi colocado na Mesa anteriormente: Carreira de 20 níveis, reajuste escalonado a partir de 2025 até alcançar 23% em 2026, e, por último, formação de um GT para discutir o nível superior dos Técnicos.

Embora a demanda dos colegas Técnicos seja justíssima, nem eles acreditam no referido GT.

Fica evidente que o Executivo se coloca contra essa proposta.

O que sinaliza que essa questão terá que ser decidida pressionando o Legislativo, único caminho alternativo para contornar essa barreira.

Houve acertos e erros no caminho, sendo talvez o pior dos equívocos uma não adequada leitura da conjuntura econômica e política na qual se travou a negociação.

Pois, se a própria Receita Federal – que, de fato, iniciou um movimento de paralisação, e, ainda assim, não logrou os seus objetivos -, acabou por receber um “ultimato” do Governo, era previsível que para nós essa hora também chegasse.

E essa hora chegou.

Recusar a proposta do Governo agora terá um alto custo para a nossa Categoria: permanecer não um, mas três anos sem reajuste.

Além do risco de que a volta, em 2026, de um governo semelhante ao anterior, com total desprezo pelos servidores públicos, poderá ainda acrescentar mais 4 anos a esta fila.

É o momento de termos os pés no chão.

Aceitar a oferta do Governo não significa abrir mão da nossa luta pela melhoria dos nossos vencimentos e das nossas condições de trabalho.

Significa apenas a sensatez de não impingir mais sofrimentos desnecessários às nossas famílias.